Rolando Christian Coelho, 19/08/2021
Lista para 2022 em Araranguá não é pequena
Eleição estadual em Araranguá, ano que vem, deverá contar com candidatos para todos os gostos. O rosário de pré-candidatos, ou de possíveis candidatos só faz crescer, e tendência é que isto não pare tão cedo.
De pronto, já há quatro nomes rascunhados para disputar a Câmara Federal: o presidente da Câmara de Vereadores, Diego Pires (PDT), o vereador Jorge Luiz Pereira, o Jorginho (PP), o ex-vereador Igor Batista Gomes (PL) e o ex-vereador Ozair Banha da Silva (PT). Por óbvio que é necessário se observar os desdobramentos deste contexto.
Jorginho, por exemplo, precisa esperar uma definição do ex-deputado federal Jorge Boeira (PP) quanto a seu futuro político. Num primeiro momento, Boeira é candidato majoritário, o que abriria espaço para o vereador, mas o ex-deputado pode mudar seu plano de voo, o que, provavelmente, empurraria Jorginho para outro partido.
A lista de nomes cotados para a Assembleia Legislativa, por sua vez, não é das menores. O Democratas de nossa região já decidiu que lançará candidato a estadual, e tem priorizado um nome de Araranguá, ainda em negociação. Em princípio, este candidato seria Ricardo Ghellere ou Jorginho Pereira.
O PT deverá lançar, novamente, Sayonara Araújo, ou, menos provavelmente, Jair Anastácio. O Podemos tem negociado o ingresso do ex-vereador Marco Antônio Mota, o Motinha, com vistas ao parlamento estadual.
O ex-vice-prefeito Rodrigo Turatti (PSL) também busca construir um projeto neste sentido. Siglas de menor calão eleitoral, de tendência ideológica de extrema esquerda, também tem ser organizado para o lançamento de um candidato que as represente.
E interessante notar que, ainda que seja o maior município da região, Araranguá não deverá ter candidato à estadual filiado a um grande partido político tradicional, com exceção do PT. O MDB, por exemplo, lançará Tiago Zilli, de Turvo. O Progressistas relançará José Milton Scheffer, de Sombrio. O PSDB trabalha o nome de Rogildo Bordignon, de Meleiro.
A lista em Araranguá ainda conta com vários outros nomes sondados, e a tendência é que aumente bastante.
Ricardo Ghellere se diz próximo do Democratas para 2022
Candidato a prefeito de Araranguá ano passado, empresário e advogado Ricardo Ghellere diz que pretende disputar eleição estadual de 2022, postulando uma cadeira na Assembleia Legislativa.
De acordo com ele, o destino de sua filiação para a nova empreitada deverá ser o Democratas. Líderes do partido confirmam esta negociação, ressaltando, no entanto, que o vereador araranguaense Jorge Luiz Pereira, o Jorginho (PP), também vem sendo prospectado. Jorginho, por sua vez, postula um espaço dentro de seu próprio partido para concorrer a federal.
Ricardo chegou a ter seu nome elencado para disputar a Câmara Federal. Conforme ele, no entanto, sua candidatura a estadual é a mais provável.
Sul do Estado poderá ter quatro candidatos a governador
Governador Carlos Moisés da Silva, que tem domicilio eleitoral em Tubarão, e atualmente mora em Laguna, será candidato à reeleição.
Está meramente a procura de um partido para chamar de seu. O atual prefeito de Tubarão, Joares Ponticelli (PP), já se disse disposto a renunciar para concorrer também ao governo catarinense.
Por sua vez, o araranguanse Jorge Boeira já disse que pode sair do Progressistas para disputar o governo estadual por outra legenda. Além deles, o nome do prefeito de Criciúma, Clésio Salvaro (PSDB), é cotado para a disputa governamental.
É pouco provável, mas, se houver alinhamento de astros, de repente o Sul do Estado terá quatro candidatos ao governo ano que vem.
Zé Milton já começou a articular R$ 15 milhões para Rocinha
Na terça-feira, em Brasília, governador Carlos Moisés da Silva se comprometeu em destinar R$ 450 milhões em recursos estaduais para rodovias federais como as BRs 470, 280 e 163.
Também deixou a bola picando para a BR 285, no que diz respeito às obras da Serra da Rocinha, enfatizando que poderia destinar outros R$ 15 milhões para que ela seja concluída. Ontem o líder do governo na Assembleia Legislativa, deputado estadual José Milton Scheffer (PP), já começou a articular no parlamento o apoio necessário dos demais deputados para que projeto neste sentido seja aprovado.
Deste modo, a Rocinha não precisaria ficar na dependência do Orçamento da União para ser levada adiante, e definitivamente concluída.
Reforma Eleitoral segue para o Senado Federal
Remendo na legislação eleitoral que, entre outras coisas, pode permitir a volta das coligações proporcionais, teve sua votação concluída na Câmara dos Deputados.
Matéria começará a tramitar no Senado Federal, onde precisará passar por duas votações favoráveis até o dia 1º de outubro, para ter validade para as eleições do ano que vem. No Senado a mudança não é tão bem vista como na Câmara dos Deputados.
Basicamente porque o Senado é composto, de forma majoritária, pelos caciques dos grandes partidos, que querem mais é acabar com as pequenas legendas.
Sem coligações, os pequenos, muito em breve, sumirão do mapa. De todo modo, o lobby junto aos senadores, para que a reforma seja aprovada, não é pequeno.