Rolando Christian Coelho, 14/03/2024

O cenário regional para 2024

Um a um, os prefeitos de nossa região, que têm direito a disputar a reeleição, estão confirmando uma nova candidatura nas eleições municipais deste ano. Dos 15 Chefes de Executivo aqui do Extremo Sul Catarinense, onze podem postular a reeleição. São eles: o prefeito de Araranguá, César Antônio Cesa (MDB), a prefeita de Sombrio, Gislaine Dias da Cunha (MDB), o prefeito de Turvo, Sandro Cirimbelli (PP), o prefeito de Balneário Arroio do Silva, Evandro Scaini (Rep), o prefeito de Balneário Gaivota, Kekinha dos Santos (PSDB), o prefeito de Praia Grande, Fanica Machado (PP), o prefeito de Passo de Torres, Valmir Rodrigues (PP), o prefeito de Santa Rosa do Sul, Almides da Rosa (PSDB), o prefeito de Morro Grande, Clélio Daniel Olivo (PP), o prefeito de Maracajá, Aníbal Brambilla (PSD) e o prefeito de Ermo, Paulo Della Vechia (PL).

Deste conjunto de prefeitos, parte já se disse disposto a um novo embate eleitoral, e parte ainda mantém mistério quanto ao seu futuro político em 2024. As principais incógnitas estão em Turvo, onde o prefeito Sandro Cirimbelli já disse que remeterá ao seu partido, o Progressistas, a decisão de indicar o candidato a prefeito neste ano, que, provavelmente será ele próprio; e também em Morro Grande, onde o prefeito Clélio Olivo diz que só tomará esta decisão mais próximo das eleições. No caso de Morro Grande alguns políticos da atual base do governo também têm pretensões majoritária neste ano, o que tem feito com que Clélio jogue na defensiva. Nos demais casos as candidaturas a reeleição se darão ao natural.

No que diz respeito aos vices, em nem todos os municípios as dobradinhas vencedoras em 2020 deverão ser mantidas. Em Praia Grande, por exemplo, já há um acordo entre o Progressistas do prefeito Fanica Machado, e o PSDB, do seu vice-prefeito Rodrigo Mariani, para que a vaga de vice nas eleições deste ano seja ofertada a outro partido. Já em Arroio do Silva, o atual vice, Carlos Scarsanella (PP), cumpre seu segundo mandato consecutivo na função, e, por conta disto, não poderá disputar a reeleição juntamente com o prefeito Evandro Scaini. Há também aquelas situações onde o partido do vice tem outros interessados em participar da composição majoritária, como é o caso de Sombrio.

No município, dentro do MDB, do vice-prefeito Jeriel Isoppo, há a intenção declarada do ex-vereador Nego Gomes de ser candidato a vice da prefeita Gislaine Cunha, como também há pressão da base de apoio do vereador e atual Secretário de Obras, Jonas Dávila, para que ele aceite colocar seu nome à disposição para concorrer como candidato a vice.

Finais

  • Ex-prefeito de Maracajá, Arlindo Rocha, o Lale, se filiou ao PT de Criciúma, objetivando ser candidato a prefeito no município nas eleições deste ano. Sua filiação se deu em Brasília, tendo sido abonada pelo próprio presidente Lula da Silva (PT). Lale administrou Maracajá entre 2017 e 2020, pelo PSDB. Em 2019 deixou o ninho tucano alegando divergências com a deputada federal Geovânia de Sá (PSDB). Em 2022 ensaiou ser candidato a deputado estadual pelo PT, mas não se filiou ao partido. Agora, com domicílio eleitoral em Criciúma, Lale deve disputar o Executivo Municipal para popularizar seu nome da região carbonífera, e no Sul do Estado como um todo, mas focado nas eleições estaduais de 2026, quando provavelmente disputará uma cadeira na Assembleia Legislativa.

 

  • Presidente do Progressistas de Sombrio, o bioquímico Cristian Rosa, que disputou a Prefeitura Municipal em 2020, tem sido procurado por simpatizantes de seu partido para colocar seu nome à disposição, visando a eleição majoritária deste ano. O Progressistas já conta com a pré-candidatura declarada do vereador Peri Soares, e, em princípio, Cristian estaria fora do processo. A ala do partido mais próxima a ele, no entanto, especialmente a ligada ao setor empresarial, tem insistido em sua participação no processo eleitoral como candidato a prefeito novamente. Por ora, Cristian diz que pretende apenas continuar como presidente do Progressistas, trabalhando na organização da campanha eleitoral que se avizinha, mas, como se sabe, onde há fumaça, há fogo.

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