A Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Balneário Gaivota existe a quase 20 anos de direito como entidade, mas não de fato. Os alunos do município são atendidos em Sombrio.
A mobilização pela Apae de Gaivota teve início em 2002, e um prédio começou a ser construído pouco depois. Porém, a obra foi bastante atingida pela passagem do furacão Catarina, e o grupo desanimou da empreitada. Em 2011, a luta recomeçou e levou a troca do terreno, pois o antigo era considerado inadequado. Em 2018, a administração municipal doou um terreno na área central da cidade. A diretoria colocou a documentação legalizando a existência da associação em dia, e foi atrás de projetos e recursos para a construção da sede. Todos os projetos, tanto arquitetônico quanto de hidráulico, foram doados por profissionais gaivotenses e as campanhas para arrecadação de fundos se intensificaram. Foram feitos bingo, pedágio, rifa e no próximo dia 25 acontece a primeira Feijoada da Apae.
A presidente da entidade Maria Aparecida Scheffer, informa que a obra completa está orçada em aproximadamente R$ 2,3 milhões. No entanto, o prédio será erguido em etapas. Para iniciar a fundação são necessários cerca de R$ 70 mil. “Estamos buscando parcerias com os órgãos públicos e com a iniciativa privada, para que Gaivota possa ter a sua Apae”, diz Cida. Segundo ela, o município possui mais de 100 pessoas que precisam de atendimento especializado, e nem todos frequentam a Apae de Sombrio.
O ingresso da feijoada custa R$ 25,00 e pode ser adquirido até o dia 20. Será servida ao meio-dia em sistema de drive-thru, em que os participantes levam para comer em casa. Informações pelo fone 9 9813 2111.
