Mais de 1.400 colaboradores do Imas, o Instituto Maria Schimidt, de dez diferentes unidades de saúde da região paralisaram suas atividades por alguns minutos nesta quarta-feira, dia 14, com intuito de realizar um abraço simbólico aos hospitais, UPAs e demais unidades onde atuam. A iniciativa é uma manifestação voluntária dos funcionários que resolveram unir forças em solidariedade às famílias vítimas da Covid-19 e ao trabalho de gestão que vem sendo desenvolvido pelo Instituto em todas as unidades. O ato aconteceu às 13 horas simultaneamente em todas as cidades onde o Instituto administra hospitais e UPAs, incluindo os de Araranguá e Sombrio e a Pronto Atendimento da Vila Beatriz, em Maracajá.
Servidores levaram faixas e cartazes com dizeres “Fica Imas”, fazendo menção a rumores de que a secretaria de estado da Saúde poderia romper o contrato com organizações sociais que administram hospitais e serviços de saúde em Santa Catarina. “Não basta todo medo e a insegurança trazido pela pandemia, agora estamos temerosos quanto ao nosso futuro dentro dos hospitais. Aqui no Hospital Regional vivemos no passado momentos conflitantes de falta de atendimento, sucateamento da estrutura, greve todos os meses, salários atrasados e tantos outros tormentos que acabaram quando o Imas assumiu. Será que querem retroceder e voltar ao passado sombrio que nós bem conhecemos?” questionou a enfermeira Andieli Ghellere Manenti que trabalha há 14 anos no HRA, o Hospital Regional de Araranguá.
Assim como em Araranguá, que os servidores abraçaram o HRA, em Sombrio, os servidores abraçaram o Hospital Dom Joaquim.
O Instituto Maria Schmitt-Imas manifestou seu agradecimento aos colaboradores e por meio de sua direção afirmou que espera que o Governo não seja indiferente e insensível, principalmente frente ao momento delicado em que a saúde passa e torce para que as vidas dos catarinenses sejam sempre colocadas em primeiro lugar.
O Instituto reafirmou que não recebeu nenhum comunicado ou informação oficial a respeito do assunto e que segue o contrato pactuado em 2018 com o governo catarinense, cumprindo com todas as suas obrigações.
