Rolando Christian Coelho | Tropa de choque de Antídio Lunelli errou

Assessoria de Antidio divulgou foto dando impressão de unidade entre ele, Maldaner e Dário. Senador desmentiu acordo para chapa pura do MDB.

Rolando Christian Coelho, 29/09/2021

Tropa de choque de Antídio Lunelli errou

Tropa de choque do prefeito de Jaraguá do Sul, Antídio Lunelli, divulgou nota dando conta que MDB, seu partido, havia fechado acordo para o lançamento de uma chapa majoritária pura do partido ano que vem, tendo ele como candidato ao governo, o deputado federal Celso Maldaner como candidatura a vice, e o senador Dário Berger como candidato a reeleição.

A informação tomou conta dos sites políticos, mas acabou sendo desmentida logo em seguida por Dário Berger, que disse não haver acordo algum neste sentido. O mal estar foi generalizado por conta do episódio, com a cúpula estadual do MDB colocando panos quentes, e ressaltando que a eleição de 2022 será discutida oficialmente somente semana que vem.

Nitidamente, intenção da nota, acompanhada de foto dos três pré-candidatos do MDB juntos, era torrar Dário Berger. Situação desnecessária. Dário já está fora do processo. Ele não aguentará a pressão interna comandada por Celso Maldaner em favor de Antídio, o que já vem acontecendo.

Se indispor com Dário, no entanto, pode ser um tiro no pé. Vale lembrar que ele é cristão novo no MDB, e não se custaria em sair do partido, hipotecando apoio a outro candidato ao governo, o que seria extremamente prejudicial para Antídio.

Sérgio Moro negocia com o Podemos candidatura presidencial

Ex-ministro da Justiça Sérgio Moro, que ganhou notoriedade nacional por julgar os processos da Lava Jato, se reuniu com o Podemos para tratar de sua possível candidatura à Presidência da República ano que vem. Disse ao partido que tomará sua decisão em novembro.

As reuniões entre ele e a legenda têm sido constantes. É muito provável, no entanto, que Moro se decida por uma candidatura ao Senado Federal, pelo Estado do Paraná. As pesquisas nacionais o tem colocado como a quarta ou quinta opção de voto dos brasileiros. Fora da mídia, e criticado por bolsonaristas e petistas, o ex-juiz tem poucas chances de emplacar diante de uma candidatura presidencial.

Fusão entre PSL e Democratas será decidida dia 6

PSL convocou, ontem, convenção nacional para o próximo dia 6, que terá como principal objetivo aprovar, ou não, projeto de fusão com o Democratas.

O Democratas, por sua vez, já havia marcado sua convenção para o dia 6 também. Em princípio, tudo está encaminhado para que a fusão, de fato, ocorra, tanto é que as duas convenções para tratar do assunto ocorrerão em paralelo. Previsão é que o PSL perca pelo menos 25, dos seus atuais 53 deputados.

Trata-se da tropa de choque do presidente Jair Bolsonaro, que deverá segui-lo em seu novo partido. Já o Democratas espera perder cerca de cinco deputados. Com a fusão, no entanto, PSL e Democratas esperam ganhar outros vinte deputados federais, o que manteria a nova legenda como a maior do Congresso Nacional.

Em campanha franca para Volnei Weber, Mota complica Motinha

Candidatura do ex-vereador Marco Antônio Mota, o Motinha, a deputado estadual, ano que vem, parece cada vez menos provável.

Seu pai, o ex-deputado Manoel Mota (MDB), tem trabalhado de forma afincada pela estruturação da candidatura a reeleição do deputado estadual Volnei Weber (MDB), em nossa região.

Mota tem promovido até mesmo reuniões com líderes do MDB solicitando apoio a Volnei. Diante deste cenário, é pouco crível que Motinha se disponha a disputar a Assembleia Legislativa em 2022, e o mais provável é que também acabe se irmanando a campanha de Volnei. Manoel Mota, no entanto, já ressaltou que “Motinha tem vida própria”.

Jorginho diz que não pedirá desculpas para Renan Calheiros

Senador Jorginho Mello (PL) disse que não pediu, e não pedirá desculpas ao senador alagoano Renan Calheiros (MDB), por tê-lo chamado de ladrão. Episódio aconteceu na semana passada, durante sessão da CPI da Covid, depois de Renan ter chamado Jorginho de vagabundo.

Ferrenho defensor do presidente Jair Bolsonaro no Congresso Nacional, depois do entrevero Jorginho Mello passou a ser defendido publicamente pelo presidente. No fim das contas, a cena acabou servindo para aproximar ainda mais Jorginho e Bolsonaro, praticamente selando uma dobradinha entre os dois diante da eleição de 2022.

Como resultado da fidelidade de Jorginho, o presidente deverá solicitar aos bolsonaristas catarinenses que abracem a candidatura do senador na disputa pelo governo do Estado.

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