Mais de 80 mulheres já pediram Protetiva este ano em Araranguá

Este ano, de janeiro até o dia 8 de março, 51 mulheres solicitaram Medidas Protetivas junto à Delegacia da Mulher de Araranguá

Em toda a Comarca de Araranguá, que inclui o Município sede, Arroio do Silva e Maracajá, 84 solicitações de Medidas Protetivas foram registradas pelo Judiciário em janeiro e fevereiro deste ano

Este ano, de janeiro até o dia 8 de março – Dia Internacional da Mulher- 51 mulheres solicitaram Medidas Protetivas junto à Delegacia da Mulher de Araranguá. Em toda a Comarca de Araranguá, que inclui o município sede, Arroio do Silva e Maracajá, 84 solicitações de Medida Protetiva foram registradas pelo Tribunal de Justiça em janeiro e fevereiro deste ano.

Se por um lado a grande quantidade mostra a confiança das vítimas na Polícia e na Justiça, por outro, ressalta o quanto à violência doméstica ainda afeta às mulheres.

A Medida Protetiva, que proíbe o agressor de se aproximar da vítima, recebe críticas de pessoas que alegam sua falta de eficácia para evitar o feminicídio, por exemplo.

A delegada Eliane Chaves, da Dpcami de Araranguá, é uma defensora da Medida Protetiva. Na sua opinião, ela tem efeito positivo, porém, sozinha não consegue resolver o problema da violência doméstica. “Precisamos refletir, como sociedade, o que cada um pode fazer para o enfrentamento da violência contra a mulher. Precisamos também cobrar mais políticas públicas para este setor”, diz.

 

Histórias se repetem

Na quarta-feira, dia 8, a delegada Eliane fez uma triste reflexão. Ao encaminhar alguns ofícios e Boletins de Ocorrência sobre violência doméstica, percebeu o quanto às histórias são semelhantes. Lamentou ainda a quantidade de mulheres jovens, algumas adolescentes, já sofrendo em relações abusivas. “Os inquéritos parecem cópias um do outro. No início elas não se dão conta de que estão sendo vítimas de violência, até chegar a agressão física”, explica.

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