Vereador cadeirante luta por Casa Inclusiva em Santa Rosa

Jailson Mota Luiz sofreu um acidente há quatro anos e cinco meses e viu sua vida mudar drasticamente. Ele ficou paraplégico. Mesmo com a mobilidade reduzida, Jailson não para e é impulsionador de melhorias para quem, assim como ele, tem dificuldade de mobilidade. Há quatro anos e cinco meses, a vida de Jailson Mota Luiz mudou drasticamente, porém, com o passar do tempo, ele foi se adaptando a sua nova realidade e hoje vive normalmente. Inclusive foi eleito vereador em Santa Rosa do Sul. Jailson era funcionário público quando sofreu um grave acidente de trabalho e ficou paraplégico. Depois de ter as pernas esmagadas por uma rampa de acesso de máquinas pesadas, passou muito tempo no hospital e ao sair, tinha perdido o movimento das pernas. Estava com 37 anos de idade, mas não se desesperou e nem se escondeu. "Eu sei o que pedi a Deus na hora do acidente, para ficar vivo e ver meus filhos crescer.  Não é a cadeira de rodas que bota limite na gente, e não fiquei só dentro de casa", diz. No entanto, muitos cadeirantes evitam sair, devido aos problemas de acessibilidade. Jailson afirma que não se incomoda em ser carregado no colo, se precisar, para entrar em um local. Nem todos pensam assim e acabam se isolando nas residências. Jailson enfrentou a campanha eleitoral de 2020 como todos os outros candidatos, fazendo visitas aos eleitores. A esposa é sua companheira constante, o ajuda em tudo e ele foi eleito vereador. A Câmara não tinha uma rampa fixa, que facilitasse o acesso da cadeira de rodas do novo vereador. Mas logo ela foi providenciada, assim como tudo que Jailson precisa para exercer a função.  Antes de exercer o cargo no Legislativo, Jailson já era procurado para dar dicas, falar de direitos e ajudar quem, depois da cadeira de rodas, ficou depressivo. Agora sua ação se tornou ainda mais ampla e conhecida. Uma das pessoas que auxiliou com conselhos e palavras de fé foi Plínio Pereira Júnior. Plínio capotou o caminhão durante uma prova da Arrancada de Caminhões em Arroio do Silva e ficou paraplégico. Otimismo e luta  O vereador já visitou o prefeito de Jacinto Machado e a prefeita de Sombrio para pedir apoio a implantação de uma casa inclusiva em Santa Rosa. Nas duas Prefeituras, não foi recebido no gabinete do chefe do executivo, como seria normal, porque para chegar até lá teria que subir escadas. Mesmo assim, não se incomodou e mantém o otimismo. Acredita que às cidades estão bem mais inclusivas e a população compreendendo a necessidade de ajudar. "Quando chego em um local que não tem acessibilidade, percebo que às pessoas se sentem mal", avalia. Só que apenas boa vontade não basta. Ao tratar de acessibilidade, é bom consultar quem entende do assunto. Jailson conta que já usou banheiros destinados a cadeirantes que não eram adequados. Para evitar esses erros, recentemente o prefeito de Santa Rosa do Sul, Almides da Rosa, procurou o vereador para falar sobre o tema. Ele está sempre disposto. "Não é só para mim, é para o idoso e todo mundo que tem alguma necessidade especial". Jailson possui uma moto e um carro adaptados que permitem que se desloque com autonomia. Ficar parado não é com ele.

Jailson Mota Luiz sofreu um acidente há quatro anos e cinco meses e viu sua vida mudar drasticamente. Ele ficou paraplégico. Mesmo com a mobilidade reduzida, Jailson não para e é impulsionador de melhorias para quem, assim como ele, tem dificuldade de mobilidade.

Há quatro anos e cinco meses, a vida de Jailson Mota Luiz mudou drasticamente, porém, com o passar do tempo, ele foi se adaptando a sua nova realidade e hoje vive normalmente. Inclusive foi eleito vereador em Santa Rosa do Sul.

Jailson era funcionário público quando sofreu um grave acidente de trabalho e ficou paraplégico. Depois de ter as pernas esmagadas por uma rampa de acesso de máquinas pesadas, passou muito tempo no hospital e ao sair, tinha perdido o movimento das pernas. Estava com 37 anos de idade, mas não se desesperou e nem se escondeu.

“Eu sei o que pedi a Deus na hora do acidente, para ficar vivo e ver meus filhos crescer.  Não é a cadeira de rodas que bota limite na gente, e não fiquei só dentro de casa”, diz.

No entanto, muitos cadeirantes evitam sair, devido aos problemas de acessibilidade. Jailson afirma que não se incomoda em ser carregado no colo, se precisar, para entrar em um local. Nem todos pensam assim e acabam se isolando nas residências.

Jailson enfrentou a campanha eleitoral de 2020 como todos os outros candidatos, fazendo visitas aos eleitores. A esposa é sua companheira constante, o ajuda em tudo e ele foi eleito vereador. A Câmara não tinha uma rampa fixa, que facilitasse o acesso da cadeira de rodas do novo vereador. Mas logo ela foi providenciada, assim como tudo que Jailson precisa para exercer a função.

 Antes de exercer o cargo no Legislativo, Jailson já era procurado para dar dicas, falar de direitos e ajudar quem, depois da cadeira de rodas, ficou depressivo. Agora sua ação se tornou ainda mais ampla e conhecida.

Uma das pessoas que auxiliou com conselhos e palavras de fé foi Plínio Pereira Júnior. Plínio capotou o caminhão durante uma prova da Arrancada de Caminhões em Arroio do Silva e ficou paraplégico.

Otimismo e luta 

O vereador já visitou o prefeito de Jacinto Machado e a prefeita de Sombrio para pedir apoio a implantação de uma casa inclusiva em Santa Rosa. Nas duas Prefeituras, não foi recebido no gabinete do chefe do executivo, como seria normal, porque para chegar até lá teria que subir escadas.

Mesmo assim, não se incomodou e mantém o otimismo. Acredita que às cidades estão bem mais inclusivas e a população compreendendo a necessidade de ajudar. “Quando chego em um local que não tem acessibilidade, percebo que às pessoas se sentem mal”, avalia.

Só que apenas boa vontade não basta. Ao tratar de acessibilidade, é bom consultar quem entende do assunto. Jailson conta que já usou banheiros destinados a cadeirantes que não eram adequados.

Para evitar esses erros, recentemente o prefeito de Santa Rosa do Sul, Almides da Rosa, procurou o vereador para falar sobre o tema. Ele está sempre disposto. “Não é só para mim, é para o idoso e todo mundo que tem alguma necessidade especial”.

Jailson possui uma moto e um carro adaptados que permitem que se desloque com autonomia. Ficar parado não é com ele.

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