UFSC nega fechamento do curso de Medicina no campus de Araranguá

UFSC de Araranguá tem vagas para cursos a distância de Ciências Biológicas, Matemática, Filosofia e Letras

A Aciva, manifestou preocupação com o possível fechamento do curso de Medicina da UFSC no campus de Araranguá. A UFSC, em nota de esclarecimento, negou o fechamento do curso.

A Aciva, Associação Empresarial de Vale do Araranguá, manifestou preocupação com o possível fechamento do curso de Medicina da UFSC, Universidade Federal de Santa Catarina, em Araranguá.

Segundo a Associação, o principal assunto da manhã de terça-feira, dia 10, na região foi a possível paralisação do curso de Medicina no campus da UFSC de Araranguá. O presidente da entidade, Alberto Sasso, explicou a preocupação.

“Nas últimas semanas, recebemos algumas informações que nos preocuparam. De maneira geral, o campus de Araranguá não estaria atendendo o que foi pactuado com o Ministério da Educação com relação a quantidade de profissionais para atuar na graduação”, destacou.

Ainda, de acordo com a Aciva, dos 90 profissionais necessários, o campus estaria com apenas 26. “A informação que recebemos é de que o curso teria uma demanda de 60 professores e 30 técnicos. Porém, atualmente possui apenas 26 professores e nenhum técnico”, ponderou Sasso, que afirmou que a Associação se mobilizará para evitar o fechamento.

A UFSC, por sua vez, emitiu nota de esclarecimento negando o fechamento do curso.
Conforme a nota, assinada pela Administração Central da UFSC e a Direção do Campus de Araranguá, o curso de Medicina em Araranguá, criado em 2017, não será fechado.

“As afirmações a respeito de um “fechamento” são procedentes de fontes não autorizadas a falar em nome da Universidade. A criação de um curso superior público segue rigorosas normativas legais, compreende diversas etapas e é um compromisso do Governo Federal com a população de Santa Catarina;

Da mesma forma, é falsa a afirmação de que “o campus de Araranguá não estaria atendendo o que foi pactuado com o Ministério da Educação com relação a quantidade de profissionais para atuar na graduação”.

O curso tem cumprido a sua parte no pacto firmado. No entanto, nem o curso, nem a Universidade possuem poderes de unilateralmente efetuar a autorização de concursos públicos e contratação de professores e técnicos.

A contratação de docentes e técnicos segue legislação federal e depende de autorização por parte das instâncias que são extra-universitárias, isto é, a contratação de professores e técnicos para atuar no curso depende da autorização de contratação por parte do Governo Federal (MEC e Ministério da Economia);

A Administração Central da UFSC e a Direção do Campus de Araranguá estão empenhadas em negociar junto ao MEC e ao Ministério da Economia mais vagas para suprir as necessidades de pessoal do curso.

Recentemente a Universidade conseguiu negociar e obter do Ministério da Educação a alocação de nove vagas de docentes para o curso, a fim de suprir necessidades emergenciais. Um concurso para preencher essas vagas poderá ser realizado ainda em 2021, mas não há autorização por parte do Ministério da Economia para contratação antes de 2022;

A UFSC tem reiterado junto aos ministérios da Economia e Educação a importância do atendimento às demandas de pessoal que afetam muitos dos 120 cursos de graduação da instituição, em particular o curso de Medicina do Campus de Araranguá. Os trâmites internos para a realização de concurso para as nove vagas já foram devidamente tratados administrativamente na UFSC.

No entanto, é da esfera extra-universitária o impedimento, até o presente momento, da abertura de concurso para preenchimento dessas nove vagas, bem como da alocação de novas vagas para o curso, cumprindo os pactos firmados anteriormente com a Universidade”, esclareceu a nota da Universidade.

 

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