ROLANDO CHRISTIAN COELHO | Algumas verdades doem bastante

Movimentos sociais ajudam muito, mas representatividade é o que determina a mudança na sociedade

Rolando Christian Coelho, 04/08/2021

Algumas verdades doem bastante

Nos últimos anos o debate político nacional tem sido muito focado na participação das mulheres na política, como também na participação das chamadas minorias. Entre as minorias estariam, supostamente, as pessoas afrodescendentes.

Há uma espécie de luta, justa, quase homérica, para que as mulheres e os negros tenham papel ativo nas decisões políticas do país, e que, do mesmo modo, sejam ouvidos em suas demandas.

Esta realidade confronta com outra mais plausível ainda: mulheres e negros compõem a maioria da população brasileira. Pelo menos é isto que diz o IBGE. Levando-se em conta que vivemos num país democrático, onde a representatividade se dá através do voto universal direto, parece algo bastante dedutível que mulheres e negros só não ocupam mais espaço no comando de prefeituras, governos, Câmaras de Vereadores, Assembleias Legislativas e no Congresso Nacional porque não querem, afinal de contas, a maioria dos votos lhes compete.

Em Salvador, capital da Bahia, 80% da população é negra, só que o prefeito é branco. Santa Catarina tem 500 mil mulheres a mais do que homens, só que o Estado nunca elegeu uma mulher governadora.

Algumas verdades doem bastante, mas precisam ser ditas.

Oposição não consegue cassações em Ermo

MDB e Progressistas de Ermo respiraram aliviados com decisão da Justiça Eleitoral, da 42º Zona Eleitoral, que considerou improcedentes ações movidas pela oposição, cujo objetivo era cassar o mandato do prefeito Paulo Della Vechia (MDB) e de seu vice, Edson Zauer Leonardo, o Bafinho (PP), como também o mandato dos vereadores eleitos pelo MDB. Contra a dupla majoritária pairava a acusação de irregularidades na prestação de contas de campanha da eleição municipal do ano passado.

Já contra os vereadores a denúncia dava conta que o MDB havia concorrido com candidaturas femininas fictícias. A Justiça Eleitoral, em primeira instância, considerou as duas ações improcedentes.

Luan Bristot assume Turismo em Jacinto Machado

Prefeito de Jacinto Machado, João Batista Mezzari, o Gaiola (MDB), parece mesmo disposto a investir no turismo do município.

Desde ontem, quem está respondendo pela secretaria destinada ao setor é o vereador, agora licenciado, Luan Antonelli Bristot (MDB), um ferrenho defensor das potencialidades turísticas de Jacinto.

Convém lembrar que Gaiola Mezzari vem realizando várias obras viárias que impulsionarão, num futuro próximo, o turismo no interior do município, e, por consequência, também na sede. A exploração turística dos chamados costões da serra são um antigo sonho tanto do prefeito, quanto de Luan Bristot.

Tristeza e alegria no mesmo dia em Araranguá

Ontem foi um dia de comoção e alegria em Araranguá, no que diz respeito ao meio político.

Comoção por conta do velório e sepultamento do ex-prefeito Osmar Nunes, figura impar e de um carisma inigualável. Alegria por conta da comemoração dos 80 anos do ex-prefeito e ex-deputado estadual Manoel Mota (MDB), que passou o dia atendendo ligações de congratulações de amigos e parentes.

Interessante observar que Osmar Nunes criou o Samae de Araranguá, um dos primeiros serviços municipais de água e esgoto de Santa Catarina. Já Mota, enquanto prefeito, criou a Corrida de Caminhões, que até hoje é considerado o maior evento do gênero, realizado em areias de praia, no mundo.

Gislaine Cunha tem se notabilizado por investimentos nos Social

Prefeita de Sombrio, Gislaine Cunha (MDB), tem se notabilizado pela grande quantidade de ações sociais desenvolvidas no início de seu mandato.

Psicóloga por formação, a chefe do executivo sombriense, que ajudou a comandar a saúde do município por vários anos, está conseguindo imprimir uma marca bastante prodigiosa em sua gestão neste sentido.

Interessante observar que Gislaine não menospreza nenhum outro setor, ao tempo em que enfatiza ações simples no setor social que fazem uma grande diferença para os mais necessitados.

De fato, um simples cobertor faz uma grande diferença para quem passa frio, assim como um quilo de arroz para quem passa fome.

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