Dos 15 prefeitos aqui do Extremo Sul catarinense, 11 estão aptos a disputar a reeleição ano que vem. São eles: César Cesa (MDB) de Araranguá, Gislaine Cunha (MDB) de Sombrio, Sandro Cirimbelli (PP) de Turvo, Kekinha dos Santos (PSDB) de Balneário Gaivota, Evandro Scaini (Rep) de Balneário Arroio do Silva, Fânica Machado (PP) de Praia Grande, Valmir Rodrigues (PP) de Passo de Torres, Almides da Rosa (PSDB) de Santa Rosa do Sul, Paulo Della Vechia (PL) de Ermo, Kéio Daniel Olivo (PP) de Morro Grande, e Aníbal Brambilla (PSD) de Maracajá. Os outros quatro já são prefeitos reeleitos, e, por conta disto, não poderão postular um novo mandato ano que vem. São eles: Gaiola Mezzari (MDB) de Jacinto Machado, Moacir Teixeira (MDB) de São João do Sul, Beto Biava (PP) de Timbé do Sul e Eder Mattos (PL) de Meleiro.
Por enquanto, nenhum dos 11 que poderão disputar a reeleição abriu mão desta condição. Por óbvio, a maioria não saiu propagandeando seu desejo de um novo mandato, mas também não abriu mão deste direito. Pelo andar da carruagem, tudo leva a crer que todos disputarão a reeleição, mas não necessariamente com o mesmo candidato a vice. Este é o caso de Praia Grande, por exemplo, onde o prefeito Fânica Machado, de comum acordo com o atual vice, Rodrigo Mariani (PSDB), decidiram que a dobradinha será mudada na eleição de 2024. Neste sentido, é possível até mesmo que o MDB venha a compor como vice de Fânica, abrindo mão de uma candidatura própria.
Há casos, no entanto, em que o projeto de reeleição já está nas ruas. Um exemplo é Ermo, onde o prefeito Paulo Della Vechia já recebeu o apoio dos cinco partidos de sua coligação para disputar um novo mandato. Neste caso, a dobradinha deverá ser reeditada com o atual vice, Edson Zauer Leonardo, o Bafinho (PP).
Já os quatro prefeitos que não disputarão a reeleição, por estarem no segundo mandato, não devem abrir mão de apoiar candidatos filiados a seus próprios partidos. O conjunto destes fatores leva a crer que o cenário eleitoral de 2024 será muito parecido com o de 2020, repetindo-se em quase todos os municípios as mesmas quedas de braços.
Finais
Nova Coordenação Regional do MDB, sob o comando do ex-prefeito de Passo de Torres, Jonas Souza, já orquestrou quatro reuniões municipais do partido aqui no Extremo Sul catarinense ao longo das últimas semanas. Os encontros aconteceram em Timbé do Sul, Balneário Gaivota, Passo de Torres e Araranguá, objetivando a discussão dos cenários para o pleito eleitoral do ano que vem. A intenção é acelerar estes eventos em nível local, para que seja realizado um grande encontro regional do partido no final de setembro. De acordo com Jonas, o MDB mantém seu objetivo de participar de todas as 15 disputas majoritárias de nossa região, postulando a cabeça de chapa no maior número possível de municípios.
Através de proposição da ex-vereadora sombriense Marli da Silva (MDB), a Ala de Emergência do Hospital Dom Joaquim recebeu o nome do médico Rolando Guzman Soto, falecido em dezembro de 2018, aos 87 anos. Ontem a homenagem foi oficializada na prática, com o descerramento de uma placa alusiva ao fato. Dr. Rolando chegou a Sombrio no final da década de 1960, e foi responsável direto pela implantação e consolidação do Hospital Dom Joaquim. Ao lado do então pároco, padre João Reitz, também criou a Biblioteca Pública Municipal, e ajudou a criar o Lions Clube e a Apae do município. A prefeita Gislaine Cunha (MDB) esteve presente à cerimônia, e ressaltou a dedicação do médico às causas sombrienses ao longo de sua vida.