Deputado estadual sombriense José Milton Scheffer (PP) diz que projeto de chegar à presidência da Assembleia Legislativa é totalmente plausível. Conforme ele, as conversações com os demais deputados têm evoluído, e a receptividade a sua intenção tem sido bastante boa. “Há outras pretensões, o que é o direito de todo parlamentar que exercerá a próxima legislatura. De minha parte, tenho conversado com todos e recebido apoio do número suficiente de deputados para chegar à presidência. Se isto se viabilizar, acredito que será muito bom para o Sul do Estado, que, por enquanto, está sem representatividade no colegiado do futuro governador”, comenta o deputado.
Zé Milton prefere não falar em nomes, e tampouco qual a quantidade de deputados estaduais que já estariam dispostos a votar nele para presidir o parlamento estadual, em eleição que acontece no dia 1º de fevereiro. Pessoas próximas ao deputado, no entanto, revelam que as primeiras anotações contam com 25 deputados, quatro a mais do que o suficiente. Caso Zé Milton dispute a presidência com o deputado Mauro de Nadal (MDB), ele precisará de apenas 20, já que tem 62 anos, onze a mais do que seu possível adversário. Neste caso, haveria empate de votos, já que são 40 deputados, e o sombriense ganharia no critério de desempate pela idade.
Muito da esperança do deputado vem da bancada do PL, que conta com onze deputados estaduais. Tudo leva a crer que estes onze votos não estarão unidos, com parte convergindo para um projeto alternativo, que, em princípio, seria o de Zé Milton. Por enquanto, o nome mais cogitado para ter o apoio dos deputados mais próximos ao futuro governador Jorginho Mello (PL) é o do deputado Mauro de Nadal, mas há muita resistência a esta tese. Interessante observar que o grupo de Natal também conta com cerca de 25 votos para seu projeto. Em princípio, há cerca de dez deputados que estariam flertando tanto com o projeto de Zé Milton, quanto com o de Mauro de Nadal.
Lira junto com Lula pode destruir Progressistas
Namoro entre o presidente da Câmara Federal, Arthur Lira (PP/AL), e o futuro presidente da República, Lula da Silva (PT), pode levar a uma debandada da base progressista para outros partidos de direita, Brasil afora. Nunca é demais lembrar que Arthur, e seu pai, Benedito de Lira, estiveram envolvidos até o pescoço em investigações derivadas da Lava Jato, o que demonstra certa sintonia sua em relação a ex-gestões petistas no Governo Federal. O clima no país, no entanto, é outro. A massa crítica de direita tornou-se, mais do que tudo, antipetista. De forma natural, se Lira tentar fazer alianças com o PT, de modo a se locupletar no governo Lula, o Progressistas vai ter que começar a apagar as luzes de suas sedes por todo o país.
Boulos, Freixo e Tebet são ministeriáveis mais criticados
De todos os nomes especulados para ministérios futuro governo Lula da Silva (PT), Guilherme Boulos, para a pasta da Cidades, e Marcelo Freixo, para o Turismo, têm sido os mais criticados. Ambos são políticos com pensamento alinhado à extrema esquerda, e, nestes casos, as redes sociais não perdoam. O fato de Simone Tebet estar sendo cotada para os ministérios da Educação e da Agricultura, e também para o ministério da Justiça, tem sido bastante criticado, por que neste caso há uma clara evidência do famosos toma-la, dá cá. Daniela Mercuri na Cultura, e Fernando Haddad na Fazenda são outros alvos fáceis dos críticos de prontidão. No caso de Haddad, ele disputa indicação com Henrique Meirelles. Algo que de fato não tem muito sentido.