Rolando Christian Coelho | 06/05/2023 | Governo começa a agilizar Transferências Especiais

Governo do Estado começou a entrar em contato com as prefeituras solicitando alinhamento para a liberação de recursos das chamadas Transferências Especiais. Este experiente é a primeira manifestação do governo catarinense depois da vinda do governador Jorginho Mello (PL) à região da Amesc, no mês passado, para tratar do assunto. Naquela ocasião, Jorginho fez uma série de compromissos com os prefeitos aqui do Extremo Sul, elencando com os prefeitos obras prioritárias para investimentos imediatos. Passada esta fase, o governo começou a solicitar documentação concernente ao que foi despachado, em princípio, para dar início a liberação os recursos.
A grande verdade é que o governo já não tinha mais o que fazer para escapar do compromisso assumido pela ex-gestão estadual. Além dos prefeitos, o governador Jorginho Mello vem sofrendo franca cobrança dos deputados estaduais, e agora até mesmo do Tribunal de Contas do Estado, que recomendou um plano de ação para que os recursos pactuados pelo ex-governador Carlos Moisés da Silva (Rep) sejam liberados para as prefeituras. Cerca de R$ 1 bilhão em recursos para os municípios, no que diz respeito às Transferências Especiais, estão trancados em Florianópolis, a espera de liberação para as prefeituras, que, por suas vezes, acumulam centenas de obras paradas. Não à toa a pressão é gigantesca, e começa a dar resultados.
A grande questão agora é saber o quanto tempo os recursos levarão para efetivamente cair nas contas das prefeituras. Há mais de seis meses, praticamente tudo o que diz respeito a recursos de obras oriundas de Transferências Especiais não tem qualquer movimentação governamental. Com isto, uma enormidade de obras e ações estão paralisadas, que é justamente o que tem gerado toda esta celeuma. A esperança é que a partir de agora “a coisa” ande definitivamente.

Finais

Executivo Otmar Muller foi empossado ontem à tarde na presidência da SC Gás. Residente há mais de 20 anos em Criciúma, expectativa é que ele volte seus olhos para as demandas do Sul do Estado, e especialmente para o Extremo Sul, que há anos clama por investimentos do órgão para aumentar sua produção fabril. O carro chefe da SC Gás é a logística de distribuição de gás natural, que infelizmente não chega na maioria dos municípios da Amesc. Com isto, um dos maiores polos de fabricação de cerâmica no Sul do Estado, que é o município de Sombrio, acaba ficando à margem de uma concorrência mais leal, quando o assunto é queima de combustível para operar os fornos das indústrias do setor. Esperança é que o governador Jorginho Mello (PL) cumpra com a promessa de não deixar Santa Catarina acabar em Criciúma, trazendo gás natural para toda nossa região.

 

Por enquanto ainda aliado do governador Jorginho Mello (PL), deputado estadual Antídio Lunelli (MDB) tem se posicionado contrário ao projeto Universidade Gratuita, do governo estadual. Lunelli tem argumentado que o governo não pode assumir compromissos com o ensino de terceiro grau sem antes resolver as mazelas do ensino fundamental e ensino médio. Ele ressalta que Santa Catarina conta com professores mal remunerados, escolas em condições precárias, como também com mais de 50 mil alunos fora do ambiente escolar. Na sua visão, a educação estadual precisa primeiramente se dedicar a resolver estas questões, para depois investir em ensino universitário. O deputado vai mais longe, ressaltando que os investimentos em ensino de terceiro grau deveriam ser também seletivos, prestigiando apenas os que precisam, e não a totalidade dos alunos, como quer a atual gestão.

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