Monitor de Secas registra abrandamento do fenômeno no Rio Grande do Sul e agravamento no Paraná e em Santa Catarina

A última atualização do Monitor de Secas aponta que na região Sul houve, em março, uma atenuação da condição de seca nos três estados em função da diminuição das áreas com seca grave causada pelas chuvas acima da média nos últimos meses.

No Paraná, entre abril e maio, houve um aumento das áreas com seca grave (de 40% para 46% do estado) e com seca moderada (de 46% para 50%). A porção com a severidade grave do fenômeno é a maior no estado desde dezembro de 2020: 92%. Somente no litoral paranaense não houve registro de seca em maio.

O Rio Grande do Sul, entre abril e maio, teve uma redução significativa da área com seca grave, que caiu de 75% para 19% do território gaúcho. Apenas o estado e Pernambuco tiveram um abrandamento do fenômeno em maio dentre as 20 unidades da Federação acompanhadas pelo Monitor de Secas. Desde outubro de 2020, o estado registra o fenômeno em todo o seu território. Nesse sentido, o Rio Grande do Sul teve a 5ª maior área total com seca, ficando atrás da Bahia, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Goiás.

Já em Santa Catarina a seca extrema saltou de 3% para 11% do território catarinense entre abril e maio, causando o agravamento do fenômeno. Este é o maior percentual de seca extrema entre os estados do Sul em maio e o maior em Santa Catarina verificado desde dezembro de 2020 (13%). No sentido oposto, o território catarinense registrou o maior percentual de área sem seca da região (20%), principalmente em seu litoral.

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