EMPREENDER – MANTER-SE FORTE E ATUANTE NO MERCADO
Tem um velho ditado que diz: Tudo que sobe, desce! Tudo que nasce morre?! Nas empresas esses conceitos não são diferentes. Até porque a empresa é constituída por pessoas. E ousamos falar que uma empresa é um organismo vivo.
A PERPETUAÇÃO – Estou conceituando assim para poder falar de perpetuação, nas organizações e principalmente sobre as empresas familiares brasileiras. Em outra ocasião, já comentei aqui, sobre EFB. Falei inclusive sobre as mais antigas do mundo e do Brasil.
Volto a comentar sobre o assunto: devido eu achar que perpetuação nas EFB e em todo mundo, é um assunto que me fascina e deveria ser de grande interesse de todos, diante da grande conotação que as mesmas nos trás para a economia do Brasil e do mundo.
Até porque, observando pesquisas confiáveis como SEBRAE e outros órgãos confiáveis, falam assim:
01 – Que as EFB representa mais de 90% do total dos negócios existentes no país;
02 – Dados também apontam que 70% das EFB encerram suas atividades após morte do fundador;
03 – Segundo dados do SEBRAE e do IBGE, as EFB geram 65% do PIB BRASILEIRO;
04 – As EFB empregam 75% da força do trabalho Brasileiro;
05 – As EFB somam-se 40% do PIB do Brasil;
06 – IBGE – Aponta que a cada 100 empresas abertas, somente 30% chegam a segunda geração – 15% chegam a terceira geração – 5% chegam a quarta geração – 3% chegam a quinta geração. Isso não é diferente nos demais países do mundo.
07 – Resta lembrar que a média de sobrevivência das empresas brasileiras é de 9 ANOS;
08 – Somente 1% das EFB atingem aos 70 ANOS;
09 – Para se ter uma idéia de como o caso é grave: no nosso país existem somente 190 empresas centenárias. Sabendo que temos no país em média 19 milhões de empresas. Pode-se perceber o “abre e fecha” de empresas. Que caracteriza a grande mortalidade das mesmas.
10 – As empresas abrem sem um plano de negócio – as empresas abrem sem um capital para iniciar o negócio – as empresas abrem porque o fundador gosta de um determinado seguimento, mas não conhece o produto – as empresas abrem em lugares errados – as empresas abrem contando com um público que nem se quer conhece o produto – as empresas abrem sem uma pesquisa de mercado – as empresas abrem simplesmente por abrirem. LOCURA, LOCURA!
Diante de toda a gravidade, devemos afirmar que o conceito das EFB já vem mudando a muito tempo e para melhor.
As EFB representam um elemento na estrutura econômica do nosso país – Brasil e em todo mundo. Porém, essa importância não isenta dos problemas e da presença da família no ambiente de trabalho. EFB é desafio e fortaleza.
Dentro de minha experiência, convivendo por mais de 04 DÉCADAS com EFB, trago comigo um sentimento de que os conflitos das EFB estão somente por conta da soberba e por conta do EGO da família empresarial.
A começar pelo o fundador e seguido pelo o restos da família – Filhos – Genros – Noras – Netos. Sendo assim, podemos observar com facilidade o grande índice de mortalidade das EFB.
As que persistem e até com muito sucesso, vem se arrastando em meios de conflitos e desavenças entre os membros da família.
Isso gera uma grande frustração no desenvolvimento da organização, gera falta de retenção dos talentos, pois muitos vêem os conflitos e se desligam, vão embora.
Exemplo: Todos conhecem essa história! Em uma cidade existe uma grande empresa há mais de 10 anos e de repente surge uma concorrente, se destacando muito bem e depois de mais de 10 anos vimos essa nova concorrente estar se destacando tanto quanto essa primeira concorrente.
Na maioria das vezes essa nova concorrente torna-se mais poderosa que a antiga concorrente. E a mais antiga fica arrastando-se por anos e carregando um fardo financeiramente até quebrar.