A manhã desta terça-feira, dia 14, iniciou tensa em Araranguá, circula em grupos de WhatsApp, desde a noite de segunda-feira, dia 13, uma mensagem em que uma mãe diz que não deixará suas filhas irem à aula em uma escola do município. O motivo, segundo a mensagem, é porque um aluno, novo na cidade, estaria ameaçando fazer um massacre na escola. De acordo com a mãe, o adolescente sabe fazer bomba com gasolina e ameaçou envenenar a comida servida para os estudantes.
A mensagem, divulgada em grupos de WhatsApp, ainda revela que um BO, Boletim de Ocorrência, foi confeccionado e que na manhã de segunda-feira o Conselho Tutelar e a Polícia estiveram no colégio. A mãe ainda disse que a escola estaria abafando o caso e cobrou policiamento, para segurança dos alunos.
A reportagem entrou em contato com a secretária de Educação de Araranguá, Mariluce Rodrigues, que afirmou que a direção da escola e a Secretaria de Educação estão atentas e acompanhando o caso. De acordo com a diretora, a escola não está abafando o caso, no entanto, se trata de um assunto delicado, que deve ser tratado com cuidado.
Segundo Mariluce, o jovem sofria bullying e o caso ocorreu entre ele e três meninas. Em um grupo de WhatsApp de colegas da turma, o rapaz discutiu e ameaçou as meninas. Prints da conversa chegaram até a direção da escola e, assim que recebeu a denúncia, o diretor foi até a casa do adolescente e conversou com a mãe dele. “A mãe ficou bem surpresa com o que ouviu e o menino chorou e se arrependeu do que colocou no grupo, disse que foi num momento de raiva”, contou a secretária.
Mariluce asseverou que foi um caso isolado entre o adolescente e as três meninas e que não ocorreu a ameaça de envenenamento. A secretária, ainda contou que o Município está disponibilizando uma psicóloga para acompanhar o menino e a família. Ainda, de acordo com Mariluce, os pais dos alunos do colégio municipal foram tranquilizados pela direção e as aulas ocorreram normalmente nesta terça-feira.
As mães das meninas registraram um BO.