A Polícia Federal, em operação contra o compartilhamento e posse de imagens com conteúdo de abuso sexual infanto-juvenil, deflagrou nesta quarta-feira, dia 9, em Araranguá, a nova fase da operação P2J, Pedo To Jail. Na ação, os policiais apreenderam equipamentos de informática, celulares e mídias de armazenamento de arquivos, com cenas de violência sexual contra crianças e adolescentes.
Dois mandados de busca e apreensão foram cumpridos, em dois endereços de Araranguá, após investigações iniciadas a partir de relatórios de informação produzidos pela Delegacia Federal de Criciúma. A investigação revelou que um usuário teria compartilhado cenas de abuso, por meio de redes de compartilhamento denominadas P2P.
Equipamentos usados no armazenamento e compartilhamento de imagens de exploração sexual infanto-juvenil foram apreendidos e serão submetidos a exames periciais, com o objetivo de comprovar a materialidade dos crimes, identificar possíveis abusadores sexuais e suas vítimas, além de possíveis produtores desse tipo de material.
A operação, que recebeu o nome em alusão às redes P2P, é focada na erradicação de materiais relacionados aos crimes de abuso e exploração sexual infantil. O crime de compartilhamento de arquivos de pornografia infantil, previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente, é punido com pena de reclusão de 3 a 6 anos. Já o crime de posse de arquivos de pornografia infantil, tipificado no mesmo Estatuto, é punido com pena de reclusão de 1 a 4 anos.
