Quem você quer que ganhe a eleição presidencial? O presidente Jair Bolsonaro (PL) ou o ex-presidente Lula da Silva (PT)? Bom, pelo menos para acalmar seus nervos pelos próximos dias é só escolher a pesquisa que melhor lhe agradar. O IPEC, por exemplo, divulgou pesquisa nesta semana com Lula da frente. O petista aparece com 50% das intenções de voto, contra 43% de Bolsonaro. Votos brancos e nulos somaram 5% e os indecisos ficaram na casa dos 2%. A pesquisa do IPEC foi encomendada pela TV Globo e entrevistou 3.008 pessoas, em 183 municípios, entre os dias 22 e 24 deste mês. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, com índice de confiança de 95%. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral sob o número BR-06043/2022.
Se você, no entanto, torce para Bolsonaro, é só se se apegar à pesquisa da Brasmarket que mostra o atual presidente com 47,7% das intenções de voto, contra 41,8% do ex-presidente Lula. De acordo com o instituto, os votos brancos e nulos somam 5,2% e os eleitores indecisos somam 2,9%. A Brasmarket também apurou que 2,5% dos entrevistados disseram que não vão votar. O levantamento foi custeado pela própria empresa e ouviu 2.400 pessoas, de 529 municípios, entre os dias 19 e 23 de outubro. As entrevistas foram feitas por telefone. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos, e o nível de confiança é de 95%. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral sob o número BR-08487/2022.
Agora, se você é daqueles que está querendo ver o circo pegar fogo, é só se apegar na pesquisa realizada pela Parará Pesquisas. De acordo com o instituto, Lula tem 46,3% e Bolsonaro 45,9% das intenções de voto. Brancos e nulos somaram 4,8% e não sabem ou não responderam 3%. A pesquisa foi feita com recursos da própria empresa e entrevistou 2.020 pessoas, de forma presencial, entre os dias 20 e 24 de outubro. De acordo com a Paraná Pesquisas, a margem de erro é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos, e o nível de confiança é de 95%, o que deixa Lula e Bolsonaro empatados tecnicamente. O levantamento foi registrado no Tribunal Superior Eleitoral sob o número BR-00525/2022.
Dos três institutos relacionados acima, quem menos errou seus números no primeiro turno foi a Paraná Pesquisas. Para embolar ainda mais o cenário, o erro foi maior em relação a Bolsonaro, do que em relação a Lula. De acordo com o instituto, na primeira etapa da eleição, Lula faria 47% dos votos, mas acabou fazendo 48,43%. Todavia, disse que Bolsonaro faria 40% e ele acabou fazendo 43,2%. O erro, no caso de Lula, foi de 1,43%, e no caso de Bolsonaro de 3,2%. A título meramente aritmético, se os percentuais de erro fossem aplicados nos percentuais nominais dos dois candidatos na pesquisa do segundo turno, Bolsonaro estaria na frente. Como diria Galvão, haja coração!
Advogados de Bolsonaro alegam boicote de rádios
Advogados do presidente Jair Bolsonaro (PL) ingressaram com representação junto ao Tribunal Superior Eleitoral, através da qual denunciam que várias emissoras de rádio do país, em seu conjunto, deixaram de colocar no ar 154 mil inserções de propaganda eleitoral do candidato, entre os dias 7 de 21 de outubro. De acordo com a denúncia, somente no Nordeste deixaram de ser realizadas 29 mil inserções. Interessante observar que a Justiça Eleitoral solicitou que a campanha de Bolsonaro apresente provas em relação à denúncia. O natural seria que as emissoras tivessem que provar que estão fazendo as inserções corretamente, já que são elas que estão sujeitas a legislação eleitoral.
Jorginho pretende fortalecer bolsonarismo na Assembleia
Caso o senador Jorginho Mello (PL) seja eleito governador do Estado no próximo domingo e, conforme se cogita, convide o deputado estadual reeleito Volnei Weber (MDB) para assumir a Secretaria da Infraestrutura, quem assumirá a Assembleia Legislativa em seu lugar será Emerson Stein (MDB), de Porto Belo. Mesmo filiado ao MDB, Emerson nunca escondeu seu apreço por Jorginho, como também pelo movimento bolsonarista, do qual é um dos líderes no Vale do Itajaí. Não à toa o nome de Weber foi lembrado para uma Secretaria de Estado, já que além de amarrar o MDB, Jorginho também almeja prestigiar um “correligionário” na Assembleia, caso seu projeto eleitoral dê certo.