Comarca de Santa Rosa do Sul é composta por quatro municípios. Além da própria Santa Rosa, também estão inseridos nela: São João do Sul, Passo de Torres e Praia Grande.
Santa Rosa do Sul é administrada pelo prefeito Almides da Rosa (PSDB), que no pleito de 2020 concorreu com um vice do MDB, contra candidaturas do PSD e do Progressistas. Em 2024 a dobradinha de Almides com o MDB deverá ser repetida, mas o PSD e o Progressistas deverão estar unidos. O cenário, no entanto, indica um racha no Progressistas, com parte do partido migrando para a base de apoio de Almides e parte se aliando ao PSD.
Em São João do Sul o prefeito Moacir Teixeira (MDB), que cumpre seu segundo mandato, não poderá ser candidato à reeleição. Na atual gestão ele administra o município tendo o Progressistas como vice, mas o partido não deverá permanecer aliado ao MDB ano que vem. O mais provável é que a legenda acabe concorrendo com candidato a prefeito, ou cedendo o vice para uma candidatura do ex-prefeito Alex Bianchin (PDT).
Em Passo de Torres, o embate entre o Progressistas, do prefeito Valmir Rodrigues, e o MDB, do ex-prefeito Jonas Souza, deverá se repetir. Valmir é candidato a reeleição, e a questão agora é saber se o MDB voltará a lançar Jonas como candidato a prefeito, ou se optará por uma candidatura de Renan Baltazar, ou de Emerson Cardoso, o Fom, ambos vereadores emedebistas. Outra dúvida diz respeito a uma possível nova candidatura de Antônio Silveira Machado Júnior, o Tonhão (PL), que também concorreu ao executivo municipal em 2020, ficando na terceira colocação com 15% dos votos.
Por fim, em Praia Grande, líderes do Progressistas e do MDB têm se esforçado para que haja uma dobradinha entre as duas legendas, o que praticamente colocaria uma pá de cal na eleição, independentemente de outras candidaturas. O Progressistas, do prefeito Fânica Machado, aceita a aliança. Já o MDB, que é oposição ao executivo municipal, ainda não formou consenso quando a possibilidade de concorrer como vice.
Finais
Ex-prefeito de Maracajá, Arlindo Rocha, o Lale (PT), já está em pré-campanha pela Prefeitura de Criciúma. Lale administrou Maracajá entre 2017 e 2020 pelo PSDB, deixando o ninho tucano na reta final de sua gestão. Em 2021 ele flertou com o PDT, com a intenção de concorrer à Assembleia Legislativa no ano seguinte, mas o projeto não foi levado adiante. Advogado trabalhista, o ex-prefeito acabou optando pelo PT, com o franco propósito de disputar o executivo municipal criciumense. Neste sentido, recebeu o apoio das principais lideranças do partido em nível local. Com o fim da Era Salvaro, a disputa pela Prefeitura de Criciúma deverá atrair uma legião de candidaturas. Além de Lale Rocha, também já estão de olho em 2024, Ricardo Guidi (PSD), Arleu da Silveira (PSDB), Paulo Ferrarezi (MDB) e Aníbal Dário (União). Só para começar.
Morro Grande foi o único município da região que teve candidatura única para o comando do executivo em 2020. Na ocasião, Clélio Daniel Olivo, o Kéio (PP), e Juraci Favarin, o Tatin (MDB), foram eleitos respectivamente como prefeito e vice-prefeito. Pelo andar da carruagem, há a tendência de que a dobradinha entre Progressistas e MDB seja reeditada em 2024. Com 3.010 habitantes, de acordo com o Censo do IBGE deste ano, os principais partidos de Morro Grande não parecem dispostos a um embate eleitoral desgastante, e quase sem sentido. Vale ressaltar que as cinco principais legendas do município, que são Progressistas, MDB, PSD, PSDB e PL estão contempladas tanto na gestão municipal, quando com assentos na Câmara Municipal de Vereadores. O MDB, no entanto, sonha com a cabeça de chapa em 2028.
