Rolando Christian Coelho | 15/06/2023 | Querem pegar Bolsonaro no 8/1

Primeiras movimentações da CPMI que investiga a invasão da Praça dos Três Poderes, em Brasília, dia 8 de janeiro, tem deixado bem claro que seu propósito é enquadrar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) como uma espécie de um mentor intelectual do movimento, que supostamente objetivava dar um golpe de Estado. Por uma margem de 20 votos conta 11, os parlamentares ligados ao presidente Lula da Silva (PT) aprovaram uma a uma suas pautas, enquanto os parlamentares ligado a Bolsonaro tiveram sucessivas derrotas. De acordo com o senador catarinense Jorge Seif “a CPMI perdeu complemente sua credibilidade, uma vez que a convocação dos verdadeiros responsáveis pelas omissões ocorridas em 8 de janeiro foi bloqueada”. Ao mesmo tempo em que não se convoca quem estava no poder, – e que seriam os responsáveis pela segurança de Brasília – se busca trazer para dentro da CPMI aqueles que já haviam deixado o poder.
É claro que a CPMI dos Atos Golpistas não está acontecendo neste momento por acaso. Sua movimentação coincide com o julgamento no Tribunal Superior Eleitoral contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, que poderá deixá-lo inelegível. A acusação, feita pelo PDT nacional, é a de que o ex-presidente teria se reunido com embaixadores para denegrir a imagem do sistema eleitoral brasileiro, como se já não fizesse isto a luz do dia.
Em relação a invasão da Praça dos Três Poderes em 8 de janeiro, basta se observar o ordenamento jurídico para se apontar os responsáveis pelo quebra-quebra. E em princípio este ordenamento diz que o Governo do Distrito Federal é a entidade responsável pela segurança de Brasília. Sair desta esfera de julgamento é forçar a barra. Isto não tira a responsabilidade de quem participou do quebra-quebra, e todos eles estão fichados. Sendo assim, a CPMI já tem um bom caminho andado. Todavia, pelo visto, enquanto Jair Bolsonaro não for acusado formalmente por ter orquestrado todo aquele teatro, muita gente não vai conseguir dormir em paz. Não à toa as instituições brasileiras andam tão descredibilizadas.

Finais

Ex-vereador sombriense Volneci Moares Baltazar, o Si, está de malas prontas para ingressar no Republicanos, do ex-governador Carlos Moisés da Silva, que em nossa região é comandado pelo ex-vereador araranguaense Marco Antônio Mota, o Motinha. De acordo com Si, que atualmente é funcionário público da Prefeitura Municipal de Sombrio, um grupo de cerca de dez líderes comunitários deverão o acompanhar para a nova legenda, com o objetivo de disputar a eleição proporcional de 2024. Dentre os ex-vereadores de Sombrio que também vislumbram disputar a Câmara Municipal ano que vem, estão Paulo Humberto Borges e José Antônio da Silva, o Zezinho, ambos pelo MDB.

Escola Estadual Maria Garcia Pessi, que fica em Araranguá, é a primeira da região da Amesc a receber segurança policial através do programa Escola Mais Segura, do Governo do Estado. Várias prefeituras da região já tomaram medidas similares, com destaque para a de Sombrio, que há mais de um ano possui vigilância nos educandários. Em Timbé do Sul o executivo municipal também tomou outras providências, como a colocação de lanças de ferro sobre os muros dos educandários, inibindo com isto possíveis invasões. Além da instalação de interfones com câmaras, os portões das escolas também só permanecem abertos na entrada e saída do horário escolar.

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