Rolando Christian Coelho | 14/04/2023| MDB começa a definir seu futuro hoje

Nesta sexta-feira, sábado, e domingo, o MDB de todo o Estado realizará suas convenções municipais. Na absoluta maioria dos casos serão apresentadas chapas de consenso para a disputa dos diretórios e das executivas municipais da legenda. Em muitos casos, já começa aí os encaminhamentos para a disputa eleitoral de 2024. Dependendo de quem ocupe o diretório, e especialmente a executiva, o encaminhamento será um, ou outro, nas composições majoritárias.
Sabedor de que a divisão no partido é grande, o presidente estadual do MDB, Carlos Chiodini, quis adiantar as convenções de outubro para o mês de abril, justamente para que haja tempo de cura daqueles brios que ficarem ofendidos. Desde a morte do ex-governador Luiz Henrique da Silveira, em maio de 2015, o MDB não tem mais um referencial estadualizado, o que só contribuiu para que a divisão da legenda em nível estadual, e consequentemente municipal, aumentasse desde então.
Aqui mesmo em nossa região em vários municípios é observada uma nítida divisão interna na grande maioria dos municípios. Em alguns casos a legenda chega a ter três ou quatro alas, parecendo mais uma escola de samba do que uma agremiação partidária.
Atualmente o partido conta com cinco prefeitos na Amesc, e já teve nove no mesmo mandato. Em 2024, tem condições de eleger sete ou oito, mas isto depende muito mais de maturidade política do que de votos. É que unido, o MDB já tem meia eleição encaminhada. O problema do partido, no entanto, é sua eterna divisão, que já colocou dezenas de eleições fora ao longo de sua existência.

Finais

Depois de uma semana de intensas discussões, Santa Catarina caminha a passos largos para a criação de um projeto de segurança único para os educandários do Estado. Em que pese o governo catarinense já ter anunciado uma série de medidas, a Assembleia Legislativa também quer dar sua contribuição, a exemplo do Ministério Público. Para se chegar a um denominador comum, deputados estaduais e o Chefe da Casa Civil, Estener Soratto, já adiantaram encaminhamentos neste sentido. O MP também foi chamado para o debate. Em linhas gerais, o que se almeja é o lançamento de um grande programa, unificado, que contemple as principais demandas ligadas a segurança dos educandários de Santa Catarina, sejam eles estaduais ou municipais. Estas ações seriam encaradas como política de Estado, e não de governo, sem padrinhos ou donos da ideia. Cá embaixo, a população espera ávida por resultados.

Em princípio, todos os prefeitos de nossa região que podem disputar a reeleição o farão. Dos 15, César Cesa (MDB) de Araranguá, Gislaine Cunha (MDB) de Sombrio, Fanica Machado (PP) de Praia Grande, Valmir Rodrigues (PP) de Passo de Torres, Almides da Rosa (PSDB) de Santa Rosa do Sul, Kekinha dos Santos (PSDB) de Balneário Gaivota, Paulinho Dellavechia (MDB) de Ermo, Sandro Cirimbelli (PP) de Turvo, Evandro Scaini (Rep) de Balneário Arroio do Silva, Anibal Brambilla (PSD) de Maracajá e Kéio Daniel Olivo (PP) de Morro Grande devem tentar mais um mandato. Cumprindo já um segundo mandato, os prefeitos Eder Mattos (PL) de Meleiro, Gaiola Mezzari (MDB) de Jacinto Machado, Beto Biava (PP) de Timbé do Sul e Moacir Teixeira (MDB) de São João do Sul, não poderão disputar a reeleição. Grande parte dos que irão disputar mais um mandato ainda escondem o jogo, mas os bastidores da política não mentem.

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