Rolando Christian Coelho | 13/09/2023 | Tarcísio é o preferido para suceder Bolsonaro

Pesquisa realizada pelo Instituto da Democracia, em nível nacional, aponta o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Rep), como principal nome da direita para suceder o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em uma disputa presidencial. O percentual, no entanto, não é tão elevando. De todo modo, do total de entrevistados, 17% disseram que veem em Tarcísio o político ideal para levar adiante o projeto bolsonarista no Palácio do Planalto. O governador de São Paulo é seguido pelo governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), que aparece com 12% das intenções, empatado com o senador paranaense Sérgio Moro (União). Já a ex-Primeira Dama, Michelle Bolsonaro, que é a atual presidente do PL Mulher Nacional, figura com 11% das intenções de votos para ser a sucessora de Jair Bolsonaro em 2026. Interessante observar que 3% dos entrevistados acreditam que o ideal é que um dos filhos do ex-presidente Bolsonaro dispute a Presidência da República no próximo pleito nacional.
O Instituto da Democracia é fruto da cooperação de universidades de Brasília, São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Ele ouviu 2.558 eleitores em 167 municípios do país no final de agosto, e o resultado da pesquisa foi divulgado nesta semana.
Tarcísio de Freitas, por óbvio, leva vantagem em uma pesquisa nacional por comandar o maior Estado da federação. Por conta disto é natural que sua densidade eleitoral seja maior, o que pode lhe dar alguma vantagem quando a direita passar a discutir o pleito de 2026 seriamente.
Durante sua passagem por nossa região na semana passada, o deputado federal Darci de Matos (PSD), ressaltou que em Brasília líderes de centro direita e de direita têm apostando em uma dobradinha composta por Tarcísio de Freitas concorrendo à Presidência, e Michelle Bolsonaro (PL) concorrendo à vice-Presidência no próximo pleito nacional. De acordo com o parlamentar, esta seria a dupla ideal para enfrentar o projeto de reeleição do presidente Lula da Silva (PT) daqui a três anos.

Finais

Em quatro municípios de nossa região, disputas passadas, pelo comando do executivo municipal, poderão ser reeditadas ano que vem. Em Maracajá, o prefeito Aníbal Brambila (PSD) deve disputar a reeleição, tendo como adversário, mais uma vez, o ex-prefeito Wagner da Rosa (MDB), reeditando a disputa de 2020. Em Ermo, o prefeito Paulo Della Vechia (PL) deverá enfrentar novamente o ex-prefeito Marcos Leone de Oliveira (PSDB), a exemplo do que aconteceu no pleito passado. Em Passo de Torres, o prefeito Valmir Rodrigues (PP) poderá enfrentar novamente o ex-prefeito Jonas Souza (MDB). A diferença é que em 2020 Jonas era o prefeito e Valmir estava na oposição. Em São João do Sul, o ex-prefeito Alex Biachin (PDT) poderá enfrentar o empresário Dionei Eugênio, a exemplo do que já aconteceu em 2008.

Ex-governador Eduardo Pinho Moreira (MDB) não terá vida fácil, de se fato quiser ser candidato a Prefeito de Criciúma, como defendem seus correligionários mais próximos. Nesta semana, o presidente do MDB criciumense, Paulo Ferrarezi, que é vereador de terceiro mandato, se colocou a disposição do partido para disputar o executivo municipal ano que vem. Criciúma, diga-se de passagem, deverá bater o recorde de candidatos a prefeito no Sul do Estado ano que vem. A lista já contempla Acélio Casagrande (PSDB), Arleu da Silveira, que está no PSDB mas migrará para o PSD, Arlindo Rocha, o Lale (PT), Aníbal Dário (União), Júlia Zanatta (PL) e Ricardo Guidi (PSD). O contingente só é tão grande e qualificado por conta do prefeito Clésio Salvaro (PSD) não poder disputar novamente. Do contrário, metade nem colocaria a cabeça para fora da janela.

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