Rolando Christian Coelho | 10/05/2023 | José Tiscoski em estado mais que lastimável

Durante cerimonial de inauguração da nova sede do Corpo de Bombeiros Militar de Sombrio, governador Jorginho Mello (PL) anunciou que Estado assumirá empréstimo no valor de R$ 1,3 bilhão para investimos na recuperação das rodovias estaduais, que, de acordo com ele, estão em um estado lastimável. Fica a gigante expectativa de que o Governo do Estado volte seus olhos para a rodovia José Tiscoski, que liga Balneário Gaivota a Jacinto Machado, cuja pista, especialmente entre Sombrio e Jacinto, está em um estado bem para lá de lastimável.
Não adianta mais falar em operação tapa-buraco no que diz respeito a José Tiscoski, mesmo porque em alguns trechos há mais buracos do que pista. Entra governo e sai governo é a história é sempre a mesma, dando conta de que a solução do problema já está encaminhada. Todavia, não está encaminhada coisa alguma, tanto é que a pista da aludida rodovia a cada dia que passa está pior.
Através deste caso da rodovia José Tiscoski, percebemos nitidamente que Santa Catarina precisa urgentemente de uma política de Estado para gerir seu setor viário. A desculpa é sempre a mesma, dando conta da falta de recursos. Todavia, a falta de recursos nada mais é do que a ausência de planejamento, justamente porque não há uma política estadual para o setor. Os governos se sucedem, e, sem um plano estratégico a seguir, simplesmente ignoram temas tão relevantes, como é o caso da urgente recuperação da José Tiscoski.
A maior prova de que o setor viário catarinense está entregue a caprichos de governantes, e não ao Estado enquanto instituição, está na própria José Tiscoski, que ganhou uma ciclovia no trecho que pertence a Balneário Gaivota, mas com tal ciclovia não tendo sequência no trecho que pertence a Sombrio! Nitidamente uma retaliação política boba, desnecessária, infantil, da ex-gestão estadual, mas que acaba explicando porque o sistema viário catarinense é extremamente deficitário. É que ele parece que não está sob a responsabilidade dos governos, e sim dos governantes, que costumam agir conforme o humor do mercado eleitoral.

Finais

Cotado para ser novamente candidato ao comando da Prefeitura de Passo de Torres, ex-prefeito Jonas Souza (MDB), que é assessor parlamentar do deputado estadual Tiago Zilli (MDB), diz que está à disposição do partido, mas ressalta outros nomes disponíveis também. Jonas acredita, no entanto, que antes da discussão dos nomes é preciso primeiro definir quais partidos estarão neste grupo de oposição ao prefeito Valmir Rodrigues (PP). De acordo com o ex-prefeito, é bem provável que o MDB encabece a majoritária oposicionista, em uma aliança que pode contar com PDT, PT e PSDB. Em princípio, conforme ele, passada esta fase, os pré-candidatos naturais do MDB a prefeito são os vereadores Renan Baltazar e Emerson Cardoso, o Fom. “Também posso me dispor, mas as preferencias são do Renan e do Fom”, comenta Jonas.

Senador Esperidião Amin (PP) entrou em campo para tentar demover o prefeito de Criciúma, Clésio Salvaro (PSDB), da intenção de se filiar ao PSD. A decisão de Salvaro de ir para o partido do deputado estadual Júlio Garcia (PSD) já teria sido tomada, faltando apenas bater o martelo na presença do presidente nacional da legenda, Gilberto Kassab. Todavia, Amin quer reverter a situação. Os argumentos do líder progressista são fortes. Dentre outros fatores, Amin ressalta que no PSD Clésio Salvaro terá que disputar espaço com o prefeito de Chapecó, João Rodrigues, caso queira concorrer a majoritária estadual em 2026. Já no Progressistas o caminho estaria totalmente livre. Uma possível rejeição do deputado federal Ricardo Guidi (PSD) ao nome de Salvaro no PSD também é explorada. A decisão de Salvaro deve ser anunciada até o final de maio.

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