Como diz o velho adágio popular: rei morto, rei posto. O fato é que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) nem recorreu ainda da decisão do Tribunal Superior Eleitoral que o deixou inelegível por oito anos, e seus próprios aliados já começam a costurar dobradinhas eleitorais para sucedê-lo no pleito presidencial de 2026.
Por óbvio que, em não sendo o próprio Jair Bolsonaro o nome para disputar o próximo pleito ao Palácio do Planalto pelo viés bolsonarista, o candidato natural do certame por esta tendência ideológica é o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, filiado ao Republicanos, partido aliado do PL em nível nacional. Ex-ministro dos Transportes, Tarcísio é um exímio articulador, e possui um discernimento político como poucos em nível nacional.
O problema de Tarcísio é que ele não é Bolsonaro, e é aí que entra a figura da ex-primeira dama Michelle Bolsonaro, presidente do PL Mulher Nacional, citada como uma candidata a vice-presidência de primeira linha. A dobradinha Tarcísio/Michelle soaria suave no meio bolsonarista, e especialmente no meio evangélico, onde o ex-presidente transita com ampla tranquilidade.
De fato, trata-se de uma dupla com grande potencial de agregação eleitoral, pois une: o maior colégio eleitoral do país, o segmento evangélico e, por conseguinte, todo o movimento bolsonarista, que atualmente está espraiado por várias outras legendas além do PL e do Republicanos, a exemplo do Progressistas, do PSD, do União Brasil, partidos com grande potencial eleitoral.
Em que pese o pleito presidencial ser apenas daqui a três anos, o fato é que estas costuras precisam se dar já a partir do ano que vem, durante as eleições municipais. O PT, do presidente Lula da Silva, deverá vir com tudo para cima dos partidos aliados de Bolsonaro, buscando alianças que os amarre para 2026. É esta queda de braços do ano que vem que deixará encaminhada para um lado, ou para o outro, as maiores chances eleitorais da eleição presidencial vindoura.
Finais
Pronto para assumir a Secretária de Estado do Meio Ambiente em 1º de agosto, deputado federal Ricardo Guidi (PSD) dá um recado bastante claro ao grupo político do prefeito de Criciúma Clésio Salvaro (PSD). Em caso de insistência de Salvaro em querer bancar a candidatura de Arleu da Silveira ao executivo criciumense, ano que vem, Guidi, que também tem esta pretensão, poderá se aliar de vez ao PL do governador Jorginho Mello. Isto poderá ter reflexos diretos dentro do PSD aqui do Extremo Sul Catarinense. Atualmente, Ricardo Guidi é o político do partido que mais tem conseguido recursos para os municípios da região, através de lideranças de seu partido. Uma guinada para o PL pode esvaziar substancialmente o PSD da região da Amesc, em que pese a presença do deputado estadual Júlio Garcia no partido.
Prefeitura Municipal de Sombrio irá realizar processo seletivo para a contração de profissionais que possuam níveis fundamental e médio. As vagas são destinadas para cargos de serviços gerais, auxiliar de consultório dentário e merendeira. Os salários variam de R$ 1.479,69 à R$ 3.325,00 por mês. De acordo com a Secretaria Municipal de Administração e Finanças, a prova objetiva será realizada no dia 30 de julho, e englobará questões de língua portuguesa, matemática, atualidades, conhecimentos na área da saúde, além de assuntos gerais e específicos. As inscrições estarão abertas a partir do dia 10 de julho, e poderão ser feitas pelo site da prefeitura. De acordo com a prefeita Gislaine Cunha (MDB), o processo seletivo objetiva ampliar a qualidade do atendimento público municipal à população sombriense.
