Rolando Christian Coelho | 05/07/2023 | PL quer estar em todas as majoritárias da Amesc

Coordenador regional do Partido Liberal aqui no Extremo Sul Catarinense, André Fernandes, não esconde o desejo de ter seu partido participando de todas as chapas majoritárias em nossa região, “seja como candidato a prefeito, ou como candidato a vice”. A legenda também almeja ter chapas proporcionais em todos os municípios da região, “como forma de consolidar definitivamente o PL no Extremo Sul”.
Por óbvio, o PL está embalado pelos bons resultados que o movimento bolsonarista alcançou em Santa Catarina nas últimas eleições, o que culminou com a conquista do Governo do Estado no ano passado. As boas bancadas em nível estadual e federal também impulsionam o projeto. No Sul do Estado, por exemplo, o partido reelegeu o deputado federal Daniel Freitas, elegeu a deputada federal Júlia Zanatta, e está muito próximo do deputado federal Ricardo Guidi (PSD), que assumiu a Secretaria de Estado do Meio Ambiente.
De acordo com o Coordenador, o PL pretende lançar 158 candidatos a vereador na região, preenchendo todas as vagas a que tem direito no pleito municipal do ano que vem. “Em todos os municípios também estaremos na majoritária. Onde conseguirmos compor, vamos compor, e onde não conseguirmos, vamos disputar com chapa pura”, ressalta André Fernandes. De acordo com ele, o PL está se estruturando para isto e buscará crescer na medida em que seu tamanho permitir, “seguindo uma tendência natural de potencialização do partido que se dará em nível estadual e nacional ano que vem”.
Para o Coordenador, o PL está ciente de onde poderá chegar nas eleições municipais de 2024, “sempre respeitando as demais siglas e o espaço que cada uma tem”. A busca de ampliação de espaço, no entanto, conforme André, segue uma determinação do comando estadual da sigla, “que vê um excelente momento para o partido através das eleições municipais do ano que vem”.
André Fernandes evita falar em novas filiações de peso em nossa região, como foi o caso da ida para o partido do prefeito de Ermo, Paulo Della Vechia, ex-MDB. Enfatiza, no entanto, que o PL deverá contar com a filiação de pelo menos mais um prefeito, “que disputará a reeleição no ano que vem”.

 

Finais

O primeiro semestre fechou e nada do Governo do Estado dar o ar da graça no que diz respeito aos repasses das chamadas transferências especiais para as prefeituras. Verdade seja dita: o governador Jorginho Mello (PL) já firmou compromissos quanto aos repasses, que foram costurados à época do ex-governador Carlos Moisés da Silva (Rep), todavia, os numerários ainda não caíram nas contas dos executivos municipais. A esperança dos prefeitos é que o ano não feche sem que pelo menos parte das transferências sejam depositadas. Como se sabe, 2024 é ano eleitoral e as regras de repasses do governo para as prefeituras mudam completamente.

Pessoal de Brasília não está pegando leve com o ex-presidente Jair Bolsonaro. Denúncia no Tribunal de Contas da União por “dano ao erário decorrente do abuso de poder político e do uso indevido dos meios de comunicação, especialmente por meio de canal público”, poderá deixá-lo inelegível até 2032. Na semana passada Bolsonaro foi considerado inelegível pelo Tribunal Superior Eleitoral por oito ano, a contar de 2022, o que o penaliza até 2030. A condenação está ligada ao fato dele ter desacreditado o sistema eleitoral brasileiro junto a embaixadores. Agora, há denúncias administrativas no Tribunal de Contas, o que poderá estender sua inelegibilidade por mais dois anos.

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