O araranguaense, ator, jornalista e modelo, Jefferson Machado Costa, está desaparecido desde 27 de janeiro, depois sair de uma casa em Campo Grande, no Rio de Janeiro
Araranguá
Rio de Janeiro
A DDPA, Delegacia de Descoberta de Paradeiros, da Polícia Civil do Rio de Janeiro abriu um inquérito para apurar o desaparecimento do araranguaense Jefferson Machado Costa, de 44 anos.
Jefferson Machado Costa, também conhecido como Jeff Machado, está sumido desde o dia 27 de janeiro, após sair de uma casa em Campo Grande, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Jeff morava no Rio de Janeiro, onde se formou em Jornalismo e fez pós-graduação em cinema. Ele também era ator e trabalhou na novela Reis, da Record.
A família de Jefferson, que mora em Araranguá, notou que ele havia sumido após seus oito cães, da raça Setter, ficarem abandonados. Um desses animais morreu, um continua desaparecido e outros cinco estão sendo cuidados por uma ONG do Rio de Janeiro. Por mensagem de WhatsApp a um grupo de amigas, Maria das Dores Estevão Machado, mãe de Jeff, contou que ele chegou a entrar em contato no dia 29 de janeiro e informou que iria viajar para São Paulo para uma entrevista de emprego e que se hospedaria na casa de uma amiga, que Dores não conhece. Porém a mensagem foi de texto e não por áudio ou vídeo, como Jefferson costumava se comunicar com a família.
“O Jeff só escrevia e não mandava áudio. Eu pedia, ‘fala com a mãe, fala com a mãe’ e ele só escrevia e dizia que não podia. Eu não sei onde ele está trabalhando, com quem. Ele jamais iria entregar os cachorros assim, por vontade própria. Os cachorros dormem com ele. Ele vive com os cachorros. O meu filho ama os cachorros. Aquilo não é coisa dele”, contou chorando.
Publicações em redes sociais feitas após o desaparecimento de Jefferson também causam desconfiança aos familiares e amigos do araranguaense desaparecido e Diego Machado, irmão de Jeff, desconfia que outra pessoa esteja usando o celular do ator para mandar mensagens para a família. Por mensagem de vídeo, enviada a um veículo de comunicação do Rio de Janeiro, Diego afirma que o irmão está desaparecido desde o dia 27 de janeiro e que a família não imagina o que tenha acontecido com ele.
“É estranho, pois conversa só por mensagens. Ele não nos informou e não deu detalhes de nada. (…) Era costume usar vídeos e fotos. Ele é formado em jornalismo, tem pós-graduação em cinema, meu irmão é bastante comunicativo. Muito estranho, não parece ser ele”, disse Diego.