Pelo Estado | Liberdade de Bolsonaro é prioridade enquanto economia está em crise

Não que a prisão domiciliar de Jair Bolsonaro seja totalmente justa, mas Eduardo Bolsonaro – que voltou a receber o salário pago pelos brasileiros – afirmar com orgulho, durante entrevista, que trabalha diariamente para que os EUA venham a impor novas sanções a fim de prejudicar toda a nação em benefício do pai dele é demais. Pior que ele, só os deputados que estão boicotando o congresso, esquecendo que estão ali em prol de seus estados, em benefício do povo, não para servir de gado de Jair Bolsonaro e atuar única e exclusivamente em sua defesa. E o povo, que acha tudo lindo, justo e ainda apoia, esquece que quem está levando “no lombo” com tudo isso somos nós, meros mortais que pagamos impostos, que corremos o risco de ficar desempregado com a redução das exportações, com a estagnação da economia.
Santa Catarina mesmo é um dos estados que mais sofre com o tarifaço, já que quase 100% dos produtos catarinenses exportados seguem com a taxa de 50%. A única exceção é a madeira, mas ainda há dúvidas em relação a ela também.
De acordo com a Federação das Indústrias do Estado (Fiesc) as maiores perdas sociais podem ser em cidades como as do Meio-Oeste, Planalto Norte e Planalto Serrano, cuja atividade principal é a fabricação de madeiras diversas e móveis. Essas empresas correm o risco, inclusive, de descontinuar suas atividades e a probabilidade de um êxodo populacional é grande. Como consequência poderá ocorrer uma sobrecarga populacional nas outras regiões, que pode vir a comprometer serviços de saúde, segurança, educação entre outros.
Trocando em miúdos, é uma avalanche de problemas ameaçando não só Santa Catarina, mas o país inteiro e nossos parlamentares preocupados em jogar mais gasolina na fogueira, na tentativa de libertar Bolsonaro, do que em resolver os problemas da sociedade.
Palmas para eles!

Royalties do petróleo
O Conselho Superior (Consup) da Procuradoria-Geral do Estado (PGE/SC) aprovou por unanimidade o acordo estabelecido entre Santa Catarina e Paraná para a compensação dos royalties do petróleo devidos aos catarinenses. A assinatura do documento, que marca o encerramento de um dos processos judiciais mais antigos e importantes da história do Estado, ocorreu nesta quarta-feira, 6, em cerimônia na Casa d’Agronômica com a participação dos governadores de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL), e do Paraná, Ratinho Júnior (PSD). A negociação encerra a Ação Cível Originária (ACO) nº 444, na qual o Paraná foi condenado a ressarcir Santa Catarina por valores de royalties recebidos indevidamente em razão de um erro de demarcação dos campos de exploração de petróleo cometido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nos anos 80.

Tarifaço
A Câmara Italiana de Comércio e Indústria de Santa Catarina promove na quinta-feira (07/08) um webinar com o Embaixador do Brasil na Itália, Renato Mosca, e o deputado Fabio Porta.
O encontro vai debater as novas oportunidades de negócios do Brasil com a União Européia. Também participam da discussão o Secretário de Agricultura e Pesca de Santa Catarina, Tiago Frigo, a Presidente da Câmara de Desenvolvimento da Industria de Alimentos e Bebidas da Fiesc, Micheli Poli e o presidente da Câmara, Tullo Cavallazzi Filho.

Código Ambiental
Santa Catarina corre o risco de perder 244 mil empregos e ter seu PIB reduzido em R$ 17 bilhões caso dispositivo do Código Ambiental do estado seja considerado inconstitucional, como pede a Procuradoria Geral da República (PGR). É o que mostra o levantamento elaborado pela Federação das Indústrias de SC (FIESC), que integra o pedido protocolado pela entidade para ingressar na ação como terceiro (amicus curiae) com o objetivo de garantir a validade da legislação estadual. O estudo da FIESC mostra que os principais impactos econômicos da medida recairiam sobre a agropecuária, que concentraria 79,6% da queda no PIB e 87% da perda de empregos estimada.

Pressão por voto
Os bolsonaristas de Santa Catarina pressionaram tanto que a senadora Ivete da Silveira (MDB) assinou o pedido de impeachment do ministro Alexandre de Morae. Até Jair Renan (PL), filho de Jair Bolsonaro, que é vereador por Balneário Camboriú, e que possui uma forte ausência de expressão e relevância na política local, usou suas redes sociais para atacar Ivete, chamando-a de vergonha de Santa Catarina. Logo ele, que não é daqui, que já declarou inteligentemente que adorou o período da pandemia por ter “pego” muita mulher e que pouco fez pela cidade que o elegeu. Mas em seu discurso virtual, o vereador ainda argumentou que a senadora ocupa a cadeira que foi de Jorginho e, por isso, ela deveria votar sim. Ou seja, ela não poderia ter opinião e deveria seguir a rebanho.

Planalto Norte
A Comissão de Agricultura e Desenvolvimento Rural abriu espaço na reunião realizada em Mafra para a participação de lideranças regionais do setor do agronegócio do Planalto Norte. Pautas como a importância da ovinocultura para o cenário local, a simplificação para a exploração de cascalheiras destinadas à manutenção das estradas rurais e o fortalecimento do agronegócio na região centraram o debate do encontro.

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