O papel do financiamento na retomada do crescimento da economia brasileira foi discutido com importantes instituições de crédito do país. O diretor financeiro do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), Eduardo Pinho Moreira, representou a instituição nesta terça-feira, 21, no Seminário Internacional para debater o tema “O papel do financiamento na retomada do crescimento da economia brasileira”, realizado em Brasília. O evento, promovido pela Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços (CDEICS) da Câmara dos Deputados, foi presidido pela deputada Perpétua Almeida e teve como objetivo discutir a importância dos bancos no desenvolvimento do país. Compondo a mesa: “Bancos subnacionais, pacto federativo e a agenda do desenvolvimento regional”, Moreira apresentou o BRDE, o seu papel na sociedade e os resultados alcançados em mais de 60 anos de existência. Durante o encontro, o diretor abordou a importância de buscar ainda mais linhas de financiamento para os bancos de desenvolvimento. “Os bancos regionais precisam crescer e buscar alternativas de financiamento. Temos que desenvolver porque eles estão mais perto da realidade”, pontuou. “O Pacto Federativo tem que existir. A descentralização é vital para o desenvolvimento do nosso país. Além disso, nós também temos regiões economicamente estagnadas, com gargalos em infraestrutura, por exemplo, e por isso, nós também precisamos de um Fundo Constitucional. Com certeza enviaremos sugestões para esta Comissão”, reforçou. Para Moreira, foi durante a pandemia de Covid-19 que o BRDE mostrou sua importância, quando lançou programas que garantiram emprego e renda para a população, como o Recupera Sul, que aplicou R$ 519 milhões em micro e pequenas empresas para capital de giro e o SC Mais Renda Empresarial, que em parceria com o Governo do Estado de Santa Catarina, liberou até R$ 100 mil para micro e pequenas empresas com 12 meses de carência e três anos para pagar a juro zero.
BC com moeda própria
Balneário Camboriú será a primeira cidade da América Latina a ter sua própria criptomoeda via sistema token, o BC Token, que deve entrar em circulação até setembro. Idealizado pela Wayne Soluções Digitais, especialista em criptomoedas e blockchain, trata-se de um ativo digital não controlado pelo governo que permite pagamentos on-line e presencial, e o envio instantâneo de dinheiro para qualquer lugar do mundo a baixo custo usando apenas o seu celular. “O BC Token vai se valorizar à medida que ganhar volume de mercado”, explica Anderson de Almeida, CEO da IHit, desenvolvedora do projeto.
BR-282 (1)
O péssimo estado de conservação do trecho da BR-282 entre o trevo do Irani e Ponte Serrada, no Oeste de SC, e as duas mortes causadas pelo desvio dos buracos em ziguezague, revoltaram integrantes das bancadas do PT, União Brasil, PL e MDB durante a sessão de terça-feira, 21, da Assembleia Legislativa. “Os caminhões ficam desviando um buraco do outro e por conta disso aconteceu um acidente com duas mortes causadas pelo fogo”, lamentou a parlamentar Luciane Carminatti (PT), representante da região.
BR-282 (2)
Vários deputados concordaram com Carminatti e criticaram duramente o Dnit e o governo federal pela situação crítica do trecho. “Quero destacar que se temos obras andando em rodovias federais em Santa Catarina, elas estão andando graças aos recursos dos catarinenses, graças aos recursos do governo do estado”, assinalou Mauro de Nadal (MDB). O deputado lembrou que foram destinados R$ 100 mi para a BR-163; R$ 300 mi para a BR-470; e R$ 50 mi para a BR-280.
BR-282 (3)
“Estive na região Oeste este final de semana e passei pela BR-282, a rodovia em que aconteceu um acidente gravíssimo por culpa dos buracos; passei pela BR-158, lá a situação já está bastante crítica; passei também pela BR-163 e já tem alguma coisa de obra em concreto, fruto dos recursos repassados pelo governo do estado”, discursou Valdir Cobalchini (MDB), acrescentando que a Bancada do Oeste pediu audiência ao Dnit e aventou a possibilidade dos deputados estaduais irem até Brasília em caravana.
Menos médicos
O enfrentamento às internações decorrentes de doenças respiratórias passa por uma dificuldade adicional no estado, além da baixa cobertura vacinal: a falta de médicos especialistas em UTIs neonatais. Conforme a Secretaria de Estado da Saúde, no hospital Azambuja de Brusque, por exemplo, foi anunciado o repasse de R$ 5 milhões para instalação de 10 leitos de UTI para recém-nascidos e 2 pediátricos, mas a prefeitura informou à secretaria de estado da Saúde que não está conseguindo contratar profissionais especializados, cujos pagamentos dos salários são garantidos pelo estado. O problema que se repete no Oeste e no Extremo Oeste.