Rolando Christian Coelho l Nada menos que 20 candidatos são ligados à região

Nossa região conta com um candidato a governador, seis candidatos a deputado federal e dez candidatos a estadual. São 17 no total. Além deles, vários outros candidatos possuem ligações bem próximas aqui com o Extremo Sul. Destes, três se destacam. O atual deputado estadual Felipe Estevão (União), por exemplo, que é de Laguna, já morou em Sombrio e em Balneário Gaivota, e trabalhou em ambos. Quando foi candidato em 2018 pelo PSL, mesmo radicado em Laguna, fez forte campanha em nossa região, conquistando importantes apoios na onda Bolsonaro, que lhe renderam mais de 600 votos aqui no Extremo Sul, a maioria em Sombrio e Araranguá.
Além dele, Adeliana Dal Pont (PSD) é outra figura política com bastante proximidade com nossa região. Ela nasceu em Timbé do Sul e morou vários anos em Araranguá, ocasião em que trabalhou no executivo municipal na gestão do então prefeito Manoel Mota (MDB), nos anos de 1980. Depois, foi morar na Grande Florianópolis, atuando na Prefeitura de São José. Naquele município, foi duas vezes vereadora e duas vezes prefeita. Agora disputa uma cadeira na Assembleia Legislativa. Mesmo radicada eleitoralmente em São José, Adeliana mantém grandes vínculos com nossa região, e possui um forte grupo de apoio para seu projeto na Cidade das Avenidas.
Afora Felipe Estevão e Adeliana Dal Pont, outro candidato à Assembleia Legislativa bastante conhecido em nossa região é Geraldo Santos Passos, o popular Biriba. Artista teatral, Biriba é candidato pelo MDB de Morro da Fumaça. Ele, no entanto, já morou em Balneário Arroio do Silva e em Sombrio, município onde nasceu sua primeira filha, Samarina Passos. A proximidade de nossa região com Morro da Fumaça tem feito com que Biriba esteja fazendo de forma constante visitas políticas em nossa região, na busca, por óbvio, de apoio para seu projeto de eleição.
Por suas vezes, os candidatos radicados diretamente nos 15 municípios aqui do Extremo Sul são Jorge Boeira (PDT), que concorre ao Governo do Estado; Alex Bristot (PSB), Cynthia Etchandy (Rep), Jefferson Cardozo (PTB), Jonas de Matos (Avante) e Karine Rosa (PODE), que disputam a Câmara Federal; e Andresa Ribeiro (PL), Bia Borges (Novo), Emerson Rocha (DC), Glauter Soares (PT), João Cechinel (PTB), José Milton Scheffer (PP), Marcelo Fontoura (PRTB), Marco Antônio Mota, o Motinha (Rep), Mirian Feijó (PDT) e Tiago Zilli (MDB), que disputam a Assembleia Legislativa.

 

Vitória de Lula no primeiro turno beneficiaria Carlos Moisés

Boa parte do grupo político que apoia o governador Carlos Moisés da Silva (Rep) está torcendo para que o ex-presidente Lula da Silva (PT) vença a disputa pelo Palácio do Planalto no primeiro turno. Com isto, os bolsonaristas não estariam tão empolgados para abraçar, aqui no Estado, a candidatura do adversário de Carlos Moisés no segundo turno, fosse ele Jorginho Mello (PL), Esperidião Amin (PP) ou Gean Loureiro (União). O pior de todos os cenários para Carlos Moisés seria ter que enfrentar Jorginho Mello no segundo turno, com o presidente Jair Bolsonaro (PL) também enfrentando o ex-presidente Lula na segunda etapa da eleição em nível federal. Como Santa Catarina é um Estado com um espectro ideológico muito ligado ao conservadorismo, muito provavelmente a maioria dos eleitores fariam meramente um Control C, Control V, no número 22, na hora do voto, em defesa de Bolsonaro e Jorginho.

Luciano Hang abraça candidatura de Jorginho ao governo

Demorou, mas empresário Luciano Hang abraçou de vez a campanha de Jorginho Mello (PL) ao Governo do Estado. Em princípio, Hang estava de mangas arregaçadas apenas pelo projeto de reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL). Uma semana depois de iniciada a campanha deste ano de forma oficial, e atendendo pedido do próprio presidente, o empresário entrou de corpo e alma na campanha de Jorge Seiff (PL) ao Senado Federal, promovendo, pessoalmente, encontros que objetivam angariar apoios ao projeto. Nesta semana Luciano desceu do muro e também entrou de vez na campanha de Jorginho Mello (PL) ao governo estadual. Até então ele vinha argumentando que tinha muito amigos disputando o governo, e que, por isto, não poderia tomar posição. Com o apoio, Jorginho se aproxima cada vez mais do eleitor bolsonarista, que começou a campanha desconfiado dele.

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