Comarca de Araranguá terá grupos reflexivos para autores de violência doméstica e familiar

Grupos reflexivos para homens autores de violência doméstica e familiar. É este o projeto piloto que será colocado em prática na Comarca de Araranguá. Ele servirá de modelo para implementação em outras cidades da região.

Com ampla experiência prática e acadêmica, a secretária da Cevid, a Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar, Michelle Hugill, juntamente com os professores Daniel Fauth Martins e Camila Maffioleti, palestrou na Comarca, na última semana, sobre os principais critérios que devem ser observados na elaboração e execução de um projeto desta relevância.

“Os grupos reflexivos são uma importante ferramenta de prevenção e de enfrentamento da violência contra as mulheres”, afirma Michelle. “O objetivo é fazer os homens repensarem as ações violentas e o sentimento de posse, de modo a se compreenderem responsáveis pelos seus atos, com a consequente mudança de comportamento”, conclui.

A juíza Thania Mara Luz, idealizadora da iniciativa, explicou que o projeto funciona da seguinte maneira: depois das reuniões e tratativas com a rede de enfrentamento da violência contra as mulheres (município, polícias civil e militar, OAB e Associação dos Municípios do Extremo Sul Catarinense), será realizada a capacitação de facilitadores, formados por uma equipe multidisciplinar.

A partir daí, os homens serão encaminhados pelo juízo para participar de dez encontros em que haverá debates, conversas e reflexões sobre temas que envolvem e perpassam a violência de gênero.

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