Grupo de Turvo trabalha por canonização de frei Egídio

Frei Egídio Maria Muscini nasceu na Itália em 1884. Chegou ao Brasil em 1921 e em 1952 veio para Turvo, onde ficou até sua morte em 1976

Frei trabalhou durante 24 anos no seminário Servos de Maria de Turvo. Ex-estudantes do seminário lutam pela canonização do religioso que morreu em 1976, com 92 anos de idade.

Um grupo denominado Meninos de Turvo, que reúne ex-estudantes do seminário Servos de Maria de Turvo, se propôs uma função ao mesmo tempo difícil e prazerosa. Eles querem a canonização de frei Egídio, que trabalhou no seminário durante 24 anos.

Frei Egídio Maria Muscini nasceu na Itália em 1884 e foi batizado com o nome de Vicente. Chegou ao Brasil em 1921 e em 1952 veio para Turvo, onde ficou até sua morte em 1976, com 92 anos de idade. Tinha como principais virtudes, segundo os que o conheceram, a humildade, simplicidade e espírito de oração.

A iniciativa de canonizar Frei Egídio foi de outro religioso turvense, frei Moacyr Grechi. Dom Moacyr foi arcebispo de Porto Velho (RO) e já no final da sua vida recebeu a visita de ex-seminaristas do Servos de Maria. Falou a eles sobre o colega e solicitou que se empenhassem para o reconhecimento da santidade de Egídio.

Frei Egídio Maria Muscini nasceu na Itália em 1884. Chegou ao Brasil em 1921 e em 1952 veio para Turvo, onde ficou até sua morte em 1976

 

Venâncio Menegaro, de 74 anos, foi um dos que ouviu o pedido e agora ajuda a coordenar o processo inicial da canonização. Ele é um dos Meninos de Turvo, tendo frequentado o seminário entre 1959-60. “Eu conheci o Frei Egídio, encontrava ele quase sempre trabalhando na horta. Ficamos próximos, ele era de uma humildade incrível”, conta.

Outros membros do grupo, mais jovens, não conheceram o frei pessoalmente, mas onde passavam ouviam elogios a sua prática.

O professor José Pedro Idalino diz que desde cedo escutava às pessoas dizendo que Egídio era santo. Ele está recolhendotestemunhos de quem conviveu com o frei e de quem afirma ter alcançado alguma graça por intermédio dele. “A canonização exige pelo menosum milagre, e já temos mais de um, com comprovação”, informa.

Servo de Deus

O ex-vereador de Sombrio Donizete Gubert também colabora com o processo, que formalmente inicia com a declaração de que o postulante é um ‘Servo de Deus’. A expectativa é de que este reconhecimento seja feito, pelo bispo Jacinto Inácio Flach, em uma missa marcada para o próximo dia 25. A data, 25 de agosto, é a mesma da morte de Egídio Muscini.

Outro passo importante, já em andamento, é a construção de um memorial dedicado ao futuro santo. A obra deve começar no mês de setembro, em uma área próxima ao parque do CTG de Turvo.

Donizete passou parte da adolescência e juventude no seminário em um período em que Frei Egídio já tinha falecido. Porém, a fama dele

era conhecida. “Sempre diziam que ele tinha dedicado à vida a fazer o bem”, lembra. É pelo exemplo dado por este homem que o grupo acredita que ele deve ser santificado.

 

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